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Sabesp estuda usar volume morto do sistema Alto Tietê

Nesta sexta-feira, o sistema estava com apenas 24% da capacidade, a mais baixa para esta época do ano na última década

Por Da Redação
12 jul 2014, 13h15

Depois de iniciar em junho a retirada do volume morto do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) estuda agora repetir a estratégia no Sistema Alto Tietê, o segundo maior da Grande São Paulo. Graças a uma série de medidas anticrise, incluindo a utilização do fundo do manancial, chamado de volume morto, o Cantareira ganhou sobrevida de 70 dias em sua captação.

Formado por cinco represas distribuídas entre Suzano e Salesópolis, o Alto Tietê também sofre com a grave seca e registra queda no nível de armazenamento igual à do Cantareira. Nesta sexta-feira, o sistema estava com apenas 24% da capacidade, a mais baixa para esta época do ano na última década. Há um mês, o nível do manancial, que abastece 4 milhões de pessoas na parte leste da Região Metropolitana, era de 29,3%.

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No mesmo período, o Cantareira também perdeu 5 pontos porcentuais, atingindo 18,6% da capacidade na sexta-feira. Com estoque máximo de 520 bilhões de litros, contudo, o Alto Tietê tem pouco mais da metade da capacidade total do Cantareira, de 982 bilhões de litros. A crise no Alto Tietê se intensificou em fevereiro, logo após a Sabesp começar a remanejar cerca de 1 000 litros por segundo de água de suas represas para bairros da capital que eram atendidos pelo Cantareira. Projeções feitas por integrantes do Comitê da Bacia do Alto Tietê apontam que o volume útil do manancial pode acabar em cerca de quatro meses.

Questionado em junho sobre a crise hídrica no segundo principal sistema, que produz até 15.000 litros por segundo, o governador Geraldo Alckmin disse que não haveria problemas no Alto Tietê. Ontem, em nota, a Sabesp informou apenas que está executando estudos para o possível aproveitamento da reserva técnica do Sistema Alto Tietê em caso de “necessidade”.

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Cantareira — A Sabesp admitiu que estuda utilizar uma segunda cota da reserva profunda do Cantareira. Desde quinta-feira, quando o volume útil do sistema se esgotou, a companhia passou a utilizar apenas os 182,5 bilhões de litros represados abaixo do nível das comportas. Estimativas feitas pela empresa apontam que a reserva deve durar até outubro ou novembro.

No início da semana, contudo, Alckmin havia negado a possibilidade de usar mais uma cota do volume morto, que tem cerca de 400 bilhões de litros. “Ainda há uma reserva de 218 milhões de metros cúbicos (bilhões de litros) que não pretendemos destacar”, disse o governador na segunda-feira.

A Sabesp já sinalizou aos órgãos gestores do manancial, Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), que pretende captar mais 100 bilhões de litros da reserva profunda, intenção que ainda encontra resistência da agência federal. De acordo com a Sabesp, a medida está em estudo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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