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Prédio em construção desaba em Belém, e mata moradora de casa vizinha

Defesa Civil do Pará informa que há pelo menos sete operários sob os escombros

Por Da Redação
29 jan 2011, 17h41

Mais de cem homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil, Exército, Força Nacional de Segurança e voluntários da Cruz Vermelha trabalham na região onde desabou um prédio em Belém, na tarde de sábado. O corpo de uma mulher de 67 anos, identificada como Maria Raimunda Ribeiro Fonseca, foi encontrado neste domingo. A vítima morava em uma casa vizinha que foi soterrada. A estimativa é de que ainda existam sete pessoas sob os escombros.

O edifício que desabou tinha 30 andares e estava em fase de acabamento. O Corpo de Bombeiros pediu às famílias cujas residências ficam próximas ao local que deixem suas casas temporariamente. É uma medida de prevenção, uma vez que a estrutura dos prédios vizinhos pode ter sido abalada. O edifício Blumenau, próximo do que desabou, foi vistoriado na manhã deste domingo por homens da Defesa Civil. O laudo ainda não foi divulgado.

Através de nota, a empresa dona do prédio, Real Class SPE, lamentou o ocorrido e prometeu que dará assistência às pessoas atingidas pelo desmoronamento. Ainda na nota, a empresa frisou que já construiu 11 empreendimentos em Belém, onde trabalha há 27 anos.

Crea- O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) do Pará, José Viana, lembra que a obra do prédio está regular. “No que diz respeito ao controle do conselho, a construção está com todos os registros regulares.” Mas moradores do bairro dizem ter encaminhado ao Ministério Público do Pará denúncias sobre problemas envolvendo a segurança da obra.

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Em entrevista na tarde deste domingo, na TV RBA, Vianna disse que o desabamento “é um fato que surpreende a todos”. E declarou que o episódio pode ter sido motivado por questões geológicas. Ele também ressaltou que a responsabilidade pelo edifício é do engenheiro da obra e não do Crea. “O Crea não fiscaliza as obras”, argumentou.

Ainda segundo Vianna, a perícia deve analisar as imagens de celular que mostram o momento do desabamento. Nesta segunda-feira, o conselho vai convocar os engenheiros responsáveis pela obra para prestar esclarecimentos sobre o acidente.

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