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Na CPI, ex-mulher de Cachoeira nega ser laranja

Andréa Aprígio disse que o único vínculo dela com o contraventor é familiar. Depois de começo confuso, ela aceitou falar a portas fechadas

Por Gabriel Castro e Tai Nalon
8 ago 2012, 11h25

Convocada a comparecer à CPI do Cachoeira nesta quarta-feira, a ex-mulher de Carlinhos Cachoeira, Andréa Aprígio, contrariou as expectativas e falou aos parlamentares. Embora tenha anunciado que não responderia a questões específicas sobre as acusações, a empresária – acusada de ser laranja do ex-marido – disse que o único vínculo entre ela e o contraventor são os filhos.

“Serei sempre a ex-esposa de Carlos Cachoeira”, disse. “Ele será sempre o pai dos meus filhos. Esta é a única relação que existe entre mim e o carlos: a cordialidade de um vínculo familiar”. Dentre outras empresas, Andréa é sócia da companhia farmacêutica Vitapan. “O crescimento da empresa foi suportado com a sua própria geração de caixa”, afirmou, sem responder diretamente as acusações de que a companhia era usada para lavar dinheiro.

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A ex-mulher de Cachoeira disse ainda que são infundadas as acusações de que mantém em seu nome empresas de fachada e bens do contraventor. “Vossas excelências acreditam sinceramente que alguém deixaria um bem em nome de uma ex-esposa ou de um ex-marido?”, perguntou.

Andréa Aprígio chegou à CPI munida de um habeas corpus que lhe garantia o direito de ficar calada. Para justificar sua recusa em responder as perguntas dos parlamentares, ela alegou razões familiares. “Estou extremamente desconfortável com a exposição de minha imagem e a de minha família”, disse.

A única pergunta respondida (parcialmente) pela depoente foi a primeira: o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), quis saber o motivo pelo qual Cachoeira declarou à Receita Federal em 2010 ter um crédito de 1,9 milhão de reais com a ex-mulher. Ao petista, ela afirmou que pegou o dinheiro emprestado por necessidade. “Com certeza, naquele momento eu estava precisando”, limitou-se a dizer.

Em seguida, Andréa consentiu que a sessão fosse fechada, sem a presença da imprensa. A reunião prossegue a portas cerradas.

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