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Mantega cita melhora da economia para defender mínimo

Ministro da Fazenda fala ao Congresso Nacional e pede que parlamentares aprovem benefício no valor de 545 reais. Oposição e sindicalistas discordam

Por Gabriel Castro
15 fev 2011, 16h01

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, saiu em defesa da proposta do Planalto de elevar o salário mínimo para 545 reais nesta terça-feira. No plenário da Câmara, o ministro afirmou que o valor do mínimo precisa ser visto dentro de um conjunto de fatores. Ele ressaltou que o governo anterior melhorou os índices econômicos para os trabalhadores e pediu respeito à fórmula atual de cálculo da remuneração, em vigor desde 2006.

O ministro lembrou as medidas adotadas para evitar a crise financeira em 2009, e que geraram perdas de arrecadação. Para tentar convencer os deputados a concordar com a proposta da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, rebateu as críticas de que o governo aumentou os gastos nos últimos anos e, por isso, teria onde cortar para conceder um reajuste maior: “É verdade, nós aumentamos os gastos. Mas o governo aumentou os gastos sociais, que aumentaram o poder aquisitivo”.

Oposição – Geraldo Biasotto Júnior, diretor da Fundação de Desenvolvimento Administrativo do estado de São Paulo, foi escalado pela oposição para defender o mínimo de 600 reais na tribuna da Câmara. Ligado ao PSDB, ele disse que o governo esconde dados da arrecadação e teria, em Orçamento, cerca de 18 bilhões de reais a mais do que o estimado.

Em seguida, foi a vez de Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), deputado e presidente da Força Sindical. Ele cobrou a aprovação de um mínimo de 560 reais. E exibiu uma moeda de 50 centavos: “São 15 reais a mais por mês. Por dia, dá exatamente essa moedinha de 50 centavos. É isso, Mantega, que nós estamos pedindo de reajuste para os trabalhadores do Brasil.”

A sessão desta terça-feira na Câmara é dedicada ao debate a respeito do reajuste do salário mínimo. O tema deve ser votado pelo plenário da casa nesta quarta-feira.

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