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Manifestantes voltam a bloquear estrada em Goías

Bloqueio ocorre no mesmo trecho em que duas mulheres morreram atropeladas durante protesto na segunda-feira

Por Da Redação
25 jun 2013, 13h39

A rodovia BR-251, em Goiás, que foi palco do atropelamento e morte de duas mulheres durante um protesto na segunda-feira, voltou a ser interditada nesta terça. O trecho interditado é o mesmo, na altura do município de Cristalina, na divisa com o Distrito Federal.

Cerca de quatrocentos moradores da região bloqueiam a rodovia, que liga Brasília à cidade mineira de Unaí nos dois sentidos, na altura do quilômetro quilômetro 30. A Rodovia tem pouco movimento e nenhum congestionamento em decorrência do protesto. “As pessoas estão vendo pela mídia e pela sinalização da PRF que a via está interditada e acabam procurando caminhos alternativos ou fazendo o retorno”, afirmou o inspetor Tércio Baggio, que está no local e negocia a liberação da estrada.

Os manifestantes reivindicam melhorias no sistema de iluminação, segurança e infraestrutura, além da liberação de alguns lotes de terra na região. Para bloquear a via, eles atearam fogo em pneus.

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Baggio garantiu que não há risco de novos acidentes em decorrência do protesto. “Sinalizamos bastante o local e não há risco de acidentes. O [acidente] que aconteceu na segunda-feira foi logo no início do protesto, enquanto nós ainda não tínhamos chegado ao local e nem feito nenhum tipo de sinalização”, afirmou.

Ele lembrou que o motorista andou por 14 quilômetros com medo de ser linchado pelos manifestantes, mas que já entrou em contato com a polícia para prestar esclarecimentos. O carro do motorista foi queimado por cinco pessoas que perseguiram o veículo. As autoridades aguardam o laudo da perícia para determinar as responsabilidades sobre o acidente.

Mortes – Outros dois casos de mortes foram registrados durante a onda protestos pelo país nas últimas duas semanas. Em Ribeirão Preto, o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu após ser atropelado pelo empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, de 37 anos, durante um protesto na região na quinta-feira. Em Belém do Pará, a gari Cleonice Vieira de Moraes, de 54 anos, teria passado mal após inalar gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante o confronto com manifestantes. Segundo nota divulgada pela prefeitura de Belém, Cleonice era hipertensa e sofreu quatro paradas cardíacas. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu.

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