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Maioria das vítimas da boate Kiss era de cidades vizinhas

Mapa dos locais de origem das vítimas da tragédia mostra que 144 jovens mortos estava de passagem pela cidade, para estudo ou diversão

Por Luís Bulcão e Marcela Donini, de Santa Maria
4 fev 2013, 12h01

A cidade de Santa Maria será lembrada por muito tempo como o local da tragédia da boate Kiss, na qual morreram 237 pessoas em decorrência do incêndio de 27 de janeiro. Mas a dor da população do município é compartilhada por todo o Brasil. Um levantamento dos locais de origem dos jovens mortos naquela madrugada mostra que mais da metade – 144 vítimas – era de outras cidades, a maior parte delas no Rio Grande do Sul. O número reflete uma característica demográfica de Santa Maria, que abriga mais de 26 mil estudantes universitários vindos de diversas partes do estado e de regiões do Brasil.

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Eram de Santa Maria 93 dos jovens mortos. Outros 70 municípios – 62 do Rio Grande do Sul, três de Santa Catarina, um do Rio de Janeiro, um do Pará, um do Mato Grosso do Sul, um de São Paulo e um no Paraguai – também registraram vítimas. Histórias como a de Matheus Rafael Raschen, o jovem que deixou Santa Cruz para estudar engenharia de alimentos na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), repetem-se nos relatos de parentes e amigos que sobreviveram.

A cidade costuma abrigar pelo menos 26 mil universitários, que representam 10% da população. Muitos jovens consideram Santa Maria “uma fase na vida” – um período no qual constroem amizades, colecionam histórias e se formam profissionalmente.

Somente a UFSM perdeu 114 estudantes. Do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) morreram 16 estudantes matriculados e 15 ex-alunos. A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) contabilizou três perdas. Além dos estudantes, oito vítimas eram militares que serviam na região, entre eles os cariocas Daniele Dias de Mattos, Leonardo de Lima Machado e Leonardo Machado Lacerda. Também perdeu a vida no incêndio um paraguaio, Guido Ramón Brítez Burró.

Entre os municípios gaúchos, Ijuí, Agudo, Alegrete, Cruz Alta, Dom Pedrito, Itaqui, Manoel Viana, Rosário do Sul, São Gabriel, Santo Ângelo e Uruguaiana perderam quatro ou mais pessoas no incêndio. Cinco vítimas eram da capital, Porto Alegre.

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