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Sem confrontos, termina a ocupação no morro da Mangueira

Operação deslocou 750 homens das polícias Militar, Civil e Federal, além de integrantes do Exército.

Por Da Redação
19 jun 2011, 11h58

Neste domingo, o morro da Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu repleto de policiais militares e civis, agentes federais e integrantes do Bope e do Corpo de Fuzileiros Navais ─ todos coordenados pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Quartorze blindados, cinco helicópteros e 750 homens começaram a cercar a favela às 6 horas da manhã. A ocupação foi concluída cinco horas depois, às 11 horas , e serviu para dar início à instalação da 18ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro. Não houve resistência.

Às 11h39, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, parabenizou os policiais pelo sucesso da operação. “Conseguimos isso sem disparar um único tiro, sem ferir ninguém. Esta é, indiscutivelmente, uma grande vitória”, disse, em entrevista coletiva.

Depois de hasteadas as bandeiras do Brasil e do estado do Rio de Janeiro no ponto mais alto do morro, o que decretou o término da operação, dois helicópetros do Bope sobrevoaram o morro lançando panfletos com a imagem de foragidos e o telefone do Disk Denúncia. A instalação da UPP deve ser finalizada entre 30 e 60 dias. Só depois disso, os agentes do Bope deixarão o morro

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Pela manhã, as equipes da Polícia Militar eram vistas utilizando rádios transmissores com GPS. O equipamento, que permite visualizar o deslocamento dos soldados dentro da favela, evitou saques e abusos como os registrados no Complexo do Alemão, em novembro de 2010. Defensores públicos acompanharam toda a operação em carros equipados com computadores para fazer o rastreamento de detidos e identificar mandatos de prisão.

Com a implantação da UPP no morro da Mangueira ─ onde vivem cerca de 20 mil pessoas ─ o governo finalizou a pacificação de todo o Maciço da Tijuca, que inclui as favelas de Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João. A mobilização integra o projeto de segurança para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíadas de 2016. A região da Grande Tijuca abriga duas das principais instalações esportivas para os eventos: o Maracanã e o Maracanãzinho.

Dois dias antes da ocupação, na sexta-feira, um helicóptero sobrevoou o local com uma câmera de aproximação para detectar pontos estratégicos e facilitar a entrada dos policiais. Em um dos acessos ao morro, houve tiroteio. Os traficantes jogaram uma bomba na direção dos policiais. Em 19 de maio, policiais militares do Bope e de outros quatro batalhões realizaram uma operação na Mangueira e descobriram um túnel feito para abrigar traficantes, com 200 metros de comprimento, revestimento e iluminação.

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