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Com polícia em greve, bandidos matam 10 e queimam ônibus no RS

Policiais foram encurralados em uma comunidade dominada pelo tráfico, em Porto Alegre. Moradores atearam fogo em ônibus em protesto por morte de um suspeito

Por Da Redação
3 set 2015, 13h39

Durante um período de greve de policiais civis e militares do Rio Grande do Sul – em que os agentes têm atuado com efetivo reduzido – dez pessoas foram mortas em menos de doze horas na Região Metropolitana Porto Alegre. Entre elas, estava Ronaldo de Lima, um suspeito de traficar em uma boca de fumo, que acabou alvejado por policiais após ser rendido.

A morte de Lima causou revolta na população do morro Santa Tereza, localizado na capital gaúcha, que, em protesto, ateou fogo em dois ônibus e em uma lotação. Os moradores afirmaram que o suspeito já havia sido rendido pela polícia e que os agentes não tinham motivos para atirar. Segundo a polícia, Lima estava armado e resistiu à prisão.

Acuados com a ação da população, os soldados pediram reforço. Cerca de cinquenta homens da Brigada Militar e da Polícia Civil, com o auxílio de um helicóptero, entraram em uma comunidade dominada pelo tráfico de drogas. Ao menos quatro barricadas com pneus em chamas tiveram de ser apagadas para o resgate dos policiais.

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Efetivo reduzido – O que motivou a greve do servidores públicos do Rio Grande do Sul foi o parcelamento dos salários de agosto, anunciado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) na última segunda-feira. Diferentemente do parcelamento dos salários de julho – em que a primeira parcela foi de 2.150 reais -, o governo do Estado pagará apenas 600 reais aos servidores nesta primeira etapa. Após atraso no pagamento da dívida, a União também bloqueou as contas do Rio Grande do Sul.

Em um pronunciamento, o governador José Ivo Sartori (PMDB) seguiu o mesmo tom de manifestações anteriores e disse que a medida “não é uma questão de vontade pessoal”, mas é o que impõe a grave realidade financeira do Estado. “O quadro financeiro do Estado é emergencial, podemos chamar quase de calamidade”, afirmou. O parcelamento atinge 347.000 servidores do Poder Executivo, incluindo funcionários ativos, inativos e pensões previdenciárias. O próprio governador e os secretários de Estado estão na lista.

(Da Redação)

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