Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Estupradores de estudante indiana tentaram atropelar vítima

Seis homens foram detidos e cinco serão julgados por assassinato na quinta

Por Da Redação
2 jan 2013, 08h20

Os agressores da jovem indiana que morreu após um estupro coletivo em um ônibus em Nova Délhi tentaram atropelar a vítima depois de atacá-la, informou nesta quarta-feira a imprensa do país. Segundo os jornais da Índia, a jovem também mordeu três dos seis agressores para tentar escapar das agressões.

“A mulher e seu namorado tiveram as roupas retiradas e foram jogados do ônibus”, afirma o jornal The Indian Express. “O namorado a retirou quando viu que o ônibus dava marcha a ré para atropelá-la”, completa o jornal.

O namorado da estudante, agredido com uma barra de ferro e jogado do ônibus depois que a jovem foi estuprada várias vezes, conseguiu afastar a vítima do veículo antes que ela fosse atropelada, revela um relatório de 1.000 páginas da polícia que será apresentado à justiça.

Leia também:

Leia também: Governadora pede a castração dos agressores de indiana

As marcas das mordidas, o sangue, o esperma, os fios de cabelo e o depoimento do namorado devem ser usados como provas contra os acusados, segundo a imprensa e fontes policiais. Seis homens foram detidos. Cinco deles devem ser julgados na quinta-feira por assassinato e estupro em um tribunal criado especialmente para o caso.

Julgamento – O sexto acusado, que teria 17 anos, deveria ser julgado por um tribunal de menores, mas está sendo submetido a exames para a comprovação da idade. Eles podem ser condenados à pena de morte. Segundo o Times of India, uma das acusações da polícia será tentativa de destruição das provas pelo motorista do ônibus, que participou do estupro da estudante de Medicina. Ele tentou lavar o veículo e queimou as roupas arrancadas da vítima.

Continua após a publicidade

A brutalidade do ataque provocou revolta na Índia e muitas manifestações contra a violência cometida com total impunidade contra as mulheres no país. A indignação popular levou os governos estaduais de Punjab e Haryana, além do exército indiano, a cancelarem todas celebrações oficiais de ano novo.

Identidade – Também nesta quarta-feira, o ministro de educação da Índia pediu que as autoridades policiais revelem a identidade da vítima para a criação de uma lei com o nome dela. Shashi Tharoor disse que, a menos que os pais da jovem de 23 anos sejam contra, ela deve ser “honrada”.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.