Por que o segundo Enem não vai ser mais difícil do que o primeiro
Mecanismo de elaboração da prova garante que o teste aplicado neste fim de semana seja equivalente ao da data original do exame, feito no início de novembro
Neste fim de semana, mais de 277 mil candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram a fazer a segunda aplicação da prova, em cerca de 400 locais. A remarcação – a maoiria destinada as pessoas que haviam sido colocadas em locais de prova afetados pelas ocupações estudanti -, trouxe, para muitos, uma preocupação: “e se o segundo Enem for mais difícil do que o primeiro? E se eu for prejudicado?”.
Podem respirar aliviados: a segunda prova não será mais difícil e, matematicamente, ninguém será prejudicado em relação à primeira. O motivo está nos moldes em que a prova é feita, que garantem que não haja edições mais difíceis ou mais fáceis, e sim equivalentes neste sentido.
As questões são elaboradas por vários professores em todo o país. Após uma revisão do Inep, são selecionadas para compor o pré-teste, que é uma prova semelhante ao Enem realizada entre alunos do ensino médio da rede pública. Após o teste, as questões entram para o Banco Nacional de Itens, que hoje tem mais de 10.000 delas.
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