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Safra entra na disputa do mercado de ‘maquininhas’ de cartão

Para competir com as líderes do setor, o banco promete oferecer taxas competitivas

Por Da redação
26 Maio 2017, 09h34

O Banco Safra lançou sem alarde sua maquininha de processamento de operações com cartões, a SafraPay, para concorrer diretamente com Cielo, do Bradesco e do Banco do Brasil, e Rede, do Itaú. Para brigar nesse mercado em que as duas maiores companhias dominam 85% das operações, o Safra promete taxas “competitivas”.

“A orientação é não perder cliente”, diz o superintendente executivo de varejo do Safra, Gustavo Pereira, sem revelar as taxas que o banco cobrará pelas transações.

As credenciadoras – empresas que vendem ou alugam as maquininhas – cobram cerca de 2,75% do valor da operação de crédito, em média. Esse montante é posteriormente dividido entre banco, bandeira do cartão e credenciadora, que costuma ficar com 40%.

As maquininhas do Safra começaram a ser alugadas a varejistas no início deste mês, seguindo o modelo das concorrentes tradicionais, e não das mais novas, como a PagSeguro, controlada pelo UOL, que vende os equipamentos para reduzir o custo fixo de seus clientes e atender empresas pequenas e trabalhadores autônomos.

O foco inicial do Safra são companhias com faturamento anual superior a 1 milhão de reais, mas há planos para entrar em segmentos menores.

Por enquanto, a SafraPay opera apenas em São Paulo, mas a intenção é que chegue a todo o país “rapidamente”. O modelo de negócio da maquininha prevê que todo o atendimento operacional seja feito pelos próprios funcionários do banco e que aqueles que passarem a usar o equipamento tenham acesso a todos os produtos do banco.

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Para o analista Luis Miguel Santacreu, da Austin Rating, a entrada do Safra no segmento faz sentido, pois o banco tem forte atuação entre empresas de médio porte e é um dos pioneiros em desconto de recebíveis (antecipação de valores que as empresas têm para receber de vendas feitas com cartão de crédito).

O consultor Boanerges Ramos Freire, porém, diz que não será fácil o Safra ser um dos líderes do mercado, como pretende. “O banco tem potencial, capital e experiência, mas o Santander entrou no segmento em 2010 – quando fez parceria com a GetNet, comprada pelo banco em 2014 – e ainda não tem 15% do mercado. As grandes têm boa relação com os clientes.

(Com Estadão Conteúdo)

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