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Rio e São Paulo são as cidades que mais encareceram, diz estudo

A valorização do real e a alta da inflação foram fatores que influenciaram o resultado

Por Da redação
22 mar 2017, 12h48

Viver nas cidades metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro encareceu, segundo o mais recente estudo “Custo de Vida no Mundo 2017”, da Economist Intelligence Unit (EIU), instituição de pesquisa e análise ligada à revista britânica The Economist.

O levantamento, que é elaborado duas vezes ao ano, foi divulgado na terça-feira. Além das cidades brasileiras, figuram no ranking outras 132 metrópoles do mundo.

Enquanto São Paulo ganhou 29 posições em relação ao levantamento de 2016, pulando para a 78ª colocação no ranking, o Rio de Janeiro subiu 27 posições, para o 86º lugar. Segundo a publicação, fatores como a mudança nos preços das commodities e petróleo, além da valorização do real e a alta da inflação influenciaram nos resultados negativos.

“Como resultado, São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades que mais subiram no ranking. Ambas as cidades passaram por uma montanha-russa nos últimos anos em termos de custo de vida”, diz o relatório.

“Há cinco anos, São Paulo estava entre as 30 cidades mais caras do mundo, mas no último ano ficou entre as 30 mais baratas”, acrescenta.

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Outra cidade sul-americana entre as mais caras do mundo é Montevidéu, no Uruguai – a metrópole subiu 15 posições e está na 62ª colocação do ranking.

Ao contrário das vizinhas, Buenos Aires, na Argentina, ficou mais barata para se viver. A cidade perdeu 20 colocações, mas ainda segue mais cara que São Paulo e Montevidéu, na 82ª posição.

MUNDO

Cingapura permaneceu na liderança do ranking pelo quarto ano consecutivo como a cidade mais cara para se viver, seguida por Hong Kong (China), Zurique (Suíça), Tóquio (Japão), Osaka (Japão), Seul (Coreia do Sul), Genebra (Suíça), Paris (França), Nova York (Estados Unidos) e Copenhague (Dinamarca).

“Apesar de liderar o ranking, Cingapura ainda apresenta uma boa relação de custo/benefício em algumas categorias, especialmente comparadas com outras cidades da região. Para categorias como higiene pessoal, bens domésticos e trabalho doméstico, Cingapura permanece mais barata do que suas rivais”, informa o levantamento.

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“Em termos de comida e bebida, o custo de vida em Cingapura é equivalente ao de Xangai, na China. Seul, Tóquio e Osaka são as cidades mais caras para comprar mantimentos. Em Seul, encher um cesto de supermercado é quase 50% mais caro do que em Nova York”, completa.

Do outro lado, entre as cidades de menor custo de vida, estão Nova Déli (Índia), Bucareste (Romênia), Kiev (Ucrânia), Mumbai (Índia), Chennai (Índia), Argel (Argélia), Karachi (Paquistão), Bangalore (Índia) e Lagos (Nigéria). Almaty, no Cazaquistão, ficou na lanterna.

“Embora o topo do ranking possa parecer familiar, as cidades mais baratas no mundo passaram por algumas mudanças nos últimos 12 meses. A Ásia tem as cidades mais caras do mundo e as mais baratas também. Dentro do continente, a melhor relação custo/benefício está tradicionalmente nas cidades do Sul da Ásia, especialmente na Índia e no Paquistão”, afirma a pesquisa.

“A instabilidade está se tornando um fator cada vez mais proeminente para a redução do custo relativo de vida de uma cidade. Em outras palavras: cidades mais baratas também tendem a ser menos habitáveis”.

O relatório também cita outros fatores que exerceram influência no custo de vida mundial, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a presidência de Donald Trump nos Estados Unidos.

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