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Reajuste do IPI eleva arrecadação em R$ 1,1 bilhão

Elevação do imposto para carros e móveis a partir de 1º de janeiro vai melhorar a arrecadação do governo no primeiro semestre de 2014

Por Da Redação
24 dez 2013, 13h53

O secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, informou nesta terça-feira, 24, que o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis resultará numa elevação da arrecadação de 950 milhões de reais. Com a recomposição do IPI para móveis de 190 milhões de reais, o governo arrecadará um total de 1,14 bilhão de reais no primeiro semestre de 2014. De acordo com o secretário, elevar o imposto gradualmente é a maneira mais adequada de recompor a alíquota do imposto.

Para automóveis 1.0, a alíquota do IPI passará de 2% para 3%. Para carros de motorização 1.0 a 2.0 flex, o imposto sobe de 7% para 9%. A programação do governo é alcançar o patamar integral do imposto – de 7% e 11%, respectivamente – em julho, mas a decisão será tomada em nova reunião do governo antes de julho de 2014. “O objetivo é evitar um impacto muito grande nas vendas”, explicou Oliveira. “Do ponto de vista da decisão política, todos sabiam que a redução era temporária.”

Dyogo afirmou que há um acordo com a indústria automotiva para que não ocorra repasse imediato para os preços nem ocorra demissão no setor. “Há o compromisso de que aumento dos preços não aconteça acima do necessário”, afirmou.

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O secretário afirmou que os preços dos automóveis têm apresentado reajustes abaixo da inflação. Por isso, o governo não fez o cálculo sobre o possível impacto do aumento da alíquota de IPI nos índices de inflação.

Para os caminhões, a decisão foi manter zerada a alíquota do imposto. “Caminhão é um bem de capital e, em particular, um bem de logística que impacta toda a economia”, disse Oliveira, que informou que o governo não colocou um prazo para recompor a alíquota para caminhões.

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Móveis – Segundo a Fazenda, o IPI para móveis aumentará de 3,5% para 4% até junho de 2014. Mesmo com o aumento, a alíquota ainda é inferior aos 5% que eram praticados até a decisão do governo de reduzir as taxas. Em julho, o governo fará uma avaliação para decidir se eleva o IPI para 5%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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