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Principais medidas de austeridade do novo governo espanhol

Por Dominique Faget
30 dez 2011, 16h16

Estas são as principais medidas do plano de redução do déficit espanhol em mais de 15 bilhões de euros – entre cortes orçamentários e aumentos de arrecadação fiscal – anunciado pelo novo governo conservador de Mariano Rajoy.

– Contrariamente ao anunciado durante a campanha eleitoral, o governo aplicará um aumento fiscal em 2012 e 2013, que deve gerar 6,275 bilhões de euros aos cofres públicos: 4,111 bilhões de imposto sobre a renda das pessoas, 1,246 bilhões de imposto sobre as rendas de capital e 918 milhões de imposto sobre bens imutáveis.

A alta do imposto sobre a renda será progressiva, de 0,75 a 7 pontos percentuais, dependendo da renda. Assim, uma família que ganhe 400.000 euros brutos anuais pagará 20.000 euros a mais por ano.

– Será continuado em 2012 o congelamento dos saldos dos funcionários decidido em 2011, depois destes terem sido reduzidos em 5% em 2010. Além disso, não serão contratados novos funcionários, salvo para “serviços essenciais” como saúde, educação e segurança. A jornada de trabalho dos funcionários será ampliada em duas horas e meia semanais, de 35 a 37,5.

– Também será congelado o salário mínimo interprofissional, estabelecido em 641,40 euros mensais na Espanha, um dos mais baixa da União Europeia junto as da Grécia e Portugal. O nível da pobreza na Espanha é considerado de 651 euros mensais para uma pessoa e de 1.250 para uma família de quatro membros.

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– Cortes nos orçamentos dos ministérios. Entre os mais afetados figuram o Ministério do Desenvolvimento (1,612 bilhão), o da Indústria (1,091 bilhão), o da Economia (1,083 bilhão) e Assuntos Exteriores (1,016 bilhão). O Ministério de Administrações Públicas deverá economizar 442 milhões de euros, a maior parte dos quais será assumida pela rádio-televisão espanhola.

– Ficaram fora dos cortes orçamentários os desempregados, cujas ajudas de 400 euros mensais serão mantidas integralmente.

– Os únicos que verão suas rendas atualizadas serão os aposentados, cuja prestação, congelada em 2010, se revalorizará em 1% em 2012, a um custo total de 1,382 bilhões de euros. A inflação ficou em dezembro a 2,4% interanual.

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