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Petróleo recua, mas acumula alta de 8,2% em 2011

Por Da Redação
30 dez 2011, 18h03

Por Renato Martins

Nova York – Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa na última sessão de negócios do ano. Um indicador econômico da China e a notícia do fechamento de três refinarias da francesa Petroplus deram ao mercado sinais divergentes sobre a perspectiva da demanda global por petróleo em 2012.

Durante a madrugada, o HSBC informou que o índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China ficou em 48,7 em dezembro, acima dos 47,7 de novembro, mas abaixo do índice preliminar de dezembro, de 49,0. “Os dados industriais da China saíram bastante negativos, quando todo mundo está olhando para o crescimento ali e pensando em como a economia vai afetar a demanda por petróleo”, comentou Tom Bentz, diretor da BNP Paribas Brokerage.

Na França, a Petroplus informou que está fechando três refinarias por causa de dificuldades de crédito, num ambiente de demanda fraca, elevação dos preços do petróleo bruto e concorrência estrangeira. A notícia foi recebida como um fator positivo para os preços de derivados produzidos com petróleo norte-americano, já que os EUA poderão exportar esses produtos para atender à demanda externa.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do petróleo bruto para fevereiro fecharam a US$ 98,83 por barril, em queda de US$ 0,82 (0,82%); na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para fevereiro fecharam a US$ 107,38 por barril, em queda de US$ 0,63 (0,58%).

No ano, os contratos de petróleo com vencimento mais próximo acumularam uma alta de 8,2%, tendo fechado a US$ 91,38 por barril na última sessão de 2010. Ao longo do ano, eles variaram entre uma máxima de mais de US$ 113 por barril, em maio, e uma mínima de menos de US$ 76 por barril, em outubro, em meio às revoluções e guerras no Oriente Médio e no Norte da África, à crise bancária associada à dívida europeia, ao comportamento vacilante da economia dos EUA e à hostilidade crescente do Ocidente em relação ao Irã.

“A América está se acostumando á ideia de que temos um preço a pagar pelo petróleo mais caro. Muita gente está descartando a ideia de petróleo a US$ 100, por barril, mas esta é a realidade. Os preços vão subir no próximo ano, Vamos ver melhoras na economia. Provamos ao longo do último ano que a economia pode crescer com preços de petróleo altos; nós crescemos e nos adaptamos”, comentou Carl Larry, presidente da empresa de pesquisa Oil Outlooks & Opinions. As informações são da Dow Jones.

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