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Oferta de ações dá folga financeira à Suzano até 2016

Por Da Redação
2 ago 2012, 12h10

Por André Magnabosco

São Paulo – A conclusão da oferta de ações da Suzano Papel e Celulose dá maior conforto para que a companhia possa honrar os compromissos dos próximos anos, de acordo com o diretor financeiro, Alberto Monteiro. Segundo ele, a companhia está “blindada” até o final de 2016. Para atingir esse patamar, a companhia conta com a captação de aproximadamente R$ 1,5 bilhão na oferta de ações e uma linha de stand-by de R$ 2 bilhões com o BTG.

Além desses recursos, a Suzano conta com R$ 2,7 bilhões em financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES), dos quais R$ 2,3 bilhões ainda não foram sacados, e deve concluir até o final deste trimestre a contratação de até R$ 750 milhões junto à Export Credit Agency (ECAs). A companhia também conta com R$ 2,8 bilhões em caixa ao final de junho.

No total, o que foi classificado como “pacote de blindagem” da Suzano monta R$ 10 bilhões, valor que não considera a provável venda de ativos por parte da companhia.

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No cenário traçado por Monteiro durante apresentação a jornalistas, o executivo destacou que a companhia poderia chegar ao final de 2013 com R$ 4,5 bilhões em caixa. As amortizações entre 2014 e 2016 somariam R$ 4,6 bilhões, mas naturalmente a Suzano vai negociar com os credores para alongar o prazo desses vencimentos. Esses números, lembra ele, não consideram previsão de geração de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a qual será reduzida por conta dos gastos financeiros da empresa com a contratação de recursos.

O foco da Suzano está em 2014, quando a alavancagem da companhia deverá apresentar trajetória de queda a partir do início das operações da fábrica de celulose em construção em Imperatriz (MA). Com o início das atividades no local, a companhia almeja retomar a alavancagem medida pela relação entre dívida e Ebitda em até 3,5 vezes. Ao final de junho, esse indicador ficou em 5,7 vezes, número que cai automaticamente para 4,5 vezes com a conclusão da oferta de ações. A operação foi finalizada em junho, mas a conclusão financeira e consequente incorporação dos recursos ao caixa da empresa ocorreu apenas no início de julho.

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