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Meirelles diz que governo projeta alta maior para o PIB

Segundo o ministro da Fazenda, a atual projeção, de crescimento de 0,5% em 2017 sobre 2016, está com viés de alta

Por Da Redação
6 set 2017, 17h55

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira que o ministério deverá revisar a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) após os dados virem acima do esperado no segundo trimestre. Segundo ele, a atual projeção, de crescimento de 0,5% em 2017 sobre 2016, está com viés de alta.

“Os números estão muito fortes e muito positivos. Estamos, sim, analisando isso com seriedade. A nossa previsão, como todos sabem, é 0,5%, mas esse é um número com viés de alta. Deveremos, sim, estar revisando esse número para a frente”, afirmou Meirelles depois de participar da cerimônia de posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, no Rio de Janeiro.

O ministro voltou a repetir que o crescimento do quarto trimestre deste ano já será mais acelerado. “A previsão é de que o crescimento do último trimestre, comparado com o último trimestre do ano passado, vai ser forte, acima de 2,0%. E mais importante: o ritmo de crescimento no final do ano deve estar acima de 3,0%”, disse.

Ele também explicou que é normal, na composição do PIB, que a recuperação comece pelo consumo das famílias. “Quando a economia começa a crescer, saindo de uma recessão, existe muita capacidade ociosa nas empresas. É normal que o consumo tenha que aumentar primeiro para as empresas começarem a produzir e, a partir daí, investirem”, afirmou.

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Além disso, Meirelles relativizou a queda dos investimentos no PIB do segundo trimestre. “Apesar do número total de investimento ter caído, ele caiu na construção civil, o que é normal, porque existe um grande número de imóveis à venda. Agora, o investimento em máquinas e equipamentos, que é o investimento da indústria, cresceu muito”, afirmou disse.

CANDIDATURA

O ministro ainda negou que esteja pensando em candidatar-se a algum cargo nas eleições de 2018. Questionado, ele respondeu: “Não estou considerando nenhuma possibilidade agora”. Ele reforçou que permanece no cargo à frente da equipe econômica. “Sou um candidato a ajudar o Brasil a voltar a crescer, e como ministro da Fazenda”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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