Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo eleva IPI para linha branca e móveis

Novas alíquotas serão válidas a partir da próxima segunda-feira, de acordo com anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega

Por Da Redação
27 jun 2013, 20h06

Como era esperado pelo setor varejista, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira que não serão renovados os incentivos fiscais para produtos de linha branca e móveis. As alíquotas do IPI para itens da linha branca e móveis foram parcialmente recompostas para o período entre julho e setembro, em uma medida que deverá gerar receita tributária de 118 milhões de reais ao governo, de acordo com o ministro.

“Não temos condições fiscais para aumentar as desonerações neste momento”, disse o ministro em entrevista coletiva. A redução do IPI para linha branca foi implementada em dezembro de 2011, para estimular o consumo e o crescimento econômico, e desde então vem sendo prorrogada. Mantega comentou ainda que a tendência é que as alíquotas voltem a seus porcentuais originais após setembro.

A alíquota do fogão, que hoje é 2%, passa para 3% e valerá até setembro. Para tanquinho, a alíquota de 3,5% passa para 4,5%. Para refrigerador e congelador, os 7,5% passam para 8,5%. A máquina de lavar roupa, que antes tinha taxa de 20%, já está em tarifa definitiva de 10%. Móveis em geral, que têm alíquota de 2,5%, passarão a ter 3%.

Para painéis, o valor de 2,5% passa para 3%. Laminados, com alíquota de 2,5%, terão IPI de 3%. A alíquota de luminárias, que hoje é de 7,5%, passará para 10%. No caso dos papeis de parede, a mudança é de 10% para 15%. O ministro lembrou que a recomposição das alíquotas começou neste ano. “Em fevereiro, já demos um primeiro passo e já fizemos recomposição parcial das alíquotas”, lembrou Mantega.

Leia também:

Varejo não espera prorrogação do IPI menor para linha branca e móveis

Mantega garantiu que o varejo e a indústria de móveis e eletrodomésticos de linha branca farão um esforço para absorver a recomposição das alíquotas de IPI sem que haja um aumento de preços. O compromisso, acrescentou o ministro, tem o objetivo de não prejudicar as vendas e nem causar impacto na inflação. “Os setores vão procurar absorver o aumento de tarifas de forma que preço não se eleve. Tanto o varejo quanto o setor produtor farão esforço para manter os preços atuais”, disse Mantega.

Ainda assim, afirmou o ministro, os empresários se queixaram do aumento de custos de alguns insumos e componentes. “Ficamos de estudar o que fazer para impedir que um aumento de custos para a produção possa ser repassado para o consumidor final. O nível de vendas desses produtos teve crescimento moderado nesses primeiros cinco meses do ano e, portanto, deve continuar tendo esse desempenho”, completou.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.