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Dólar sobe 0,26% e encerra vendido a R$ 1,952

Por Da Redação
11 Maio 2012, 18h40

Por Cristina Canas

São Paulo – Com a agenda doméstica vazia, o dólar oscilou ao sabor do noticiário internacional, onde os vaivéns foram acentuados nesta sexta-feira. Ao final do pregão, a moeda norte-americana apresentou alta de 0,26% no mercado à vista de balcão, a R$ 1,952. Na BM&F, o pronto ficou em R$ 1,951, com valorização também de 0,26%.

O dia amanheceu tenso com os sinais de enfraquecimento econômico dos parceiros brasileiros no grupo Brics, China e Índia. A segunda maior economia do planeta informou que a produção industrial em abril cresceu apenas 9,3%, ante projeções de 12,2%. Na índia, a indústria retrocedeu 3,5% em março deste ano na comparação com o mesmo mês de 2011. O resultado ficou bem abaixo do aumento de 1,5% projetado por economistas.

Ambos os dados aumentaram as preocupações sobre uma desaceleração mais acentuada do que previsto nessas economias, principalmente na China. E isso coloca dúvidas o papel de ajuda dos emergentes para a recuperação global.

Além disso, a informação do JPMorgan de que deverá ter uma perda de até US$ 2 bilhões com transações com veículos sintéticos de crédito no segundo trimestre reacendeu as preocupações com o setor bancário nos EUA. E o dólar chegou a registrar alta forte logo cedo, de 0,92% na máxima do dia, a R$ 1,965.

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Mas houve alívio, que chegou também pelo noticiário norte-americano. Ainda pela manhã, o dado forte de confiança do consumidor dos Estados Unidos mobilizou todos os mercados mundiais, que mostraram melhora. O indicador, medido pela Reuters/Universidade de Michigan subiu para 77,8 na leitura preliminar de maio – maior patamar em mais de quatro anos e acima das previsões de 76. Foi o suficiente para que as bolsas norte-americanas migrassem do terreno negativo para experimentar leve alta, carregando outros ativos globais. Aqui, o dólar à vista de balcão entrou a tarde na mínima do dia, em queda de 0,36%, a R$ 1,940.

A segunda metade do pregão, no entanto, voltou a ser assombrada pelos velhos problemas europeus. Desde cedo, a confiança sentida na quinta-feira em relação a um entendimento político na Grécia mostrava sinais de esmorecimento, o que acabou se consolidando à tarde. E a cautela voltou a prevalecer, com os investidores preferindo esperar as novidades do final de semana zerados.

Nesta sexta-feira, o mercado recebeu mais uma novidade com potencial para mexer fortemente com os negócios: a Fitch anunciou o rebaixamento do rating do JPMorgan. Caminhando para o fechamento, o dólar junho pulou para a máxima, a R$ 1,977 (+0,76%), às 17h45. Antes disso, esse vencimento valia R$ 1,9705, com aumento de 0,43%.

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