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BOVESPA-Índice tem volatilidade por cena externa e setor bancário

Por Da Redação
22 jun 2012, 12h59

SÃO PAULO, 22 Jun (Reuters) – O principal índice da Bovespa operava com volatilidade nesta sexta-feira, em um pregão instável, com Wall Street operando em alta mas com os negócios pressionados pelo setor bancário e de commodities, refletindo o rebaixamento generalizado de bancos na véspera e os mais recentes sinais de desaceleração econômica global.

Às 12h55, o Ibovespa recuava 0,04 por cento, a 55.483 pontos. O giro financeiro era de 5,17 bilhões de reais, inflado pela OPA de troca de ações da TAM pela LAN, que teve volume financeiro de 3,12 bilhões de reais.

“Estamos vendo maior aversão ao risco nos mercados, especialmente com relação ao setor bancário, com o rebaixamento generalizado do rating de grandes bancos pegando o mercado de certo modo de surpresa”, disse o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno.

A agência de classificação de risco Moody’s reduziu os ratings de crédito de 15 dos maiores bancos do mundo na noite da véspera, incluindo JPMorgan, Morgan Stanley e UBS, como parte de uma ampla revisão das instituições financeiras.

As ações do setor bancário estavam entre as principais quedas do Ibovespa, com destaque para Itaú Unibanco, que recuava 2,25 por cento, a 28,22 reais, e Bradesco , que caía 1,09 por cento, a 29,92 reais.

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“O mercado também acompanha a reunião dos líderes europeus, o que também deve contribuir para a volatilidade na sessão. Embora existam esperanças de novas medidas, o fato é que a aversão ao risco é generalizada”, disse Zeno.

Alemanha, França, Itália e Espanha concordaram nesta sexta-feira que a União Europeia deve adotar uma série de medidas para incentivar o crescimento, equivalente a cerca de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) da região.

Os sinais de desaceleração da economia global pesavam principalmente sobre as ações de empresas exportadoras de commodities, segundo Zeno. Mais cedo, o sentimento de negócios da Alemanha recuou em junho pelo segundo mês seguido, para o menor nível em mais de dois anos.

“Vimos uma tentativa de recuperação das perdas da véspera pela manhã, mas a bolsa em alta hoje seria estranho”, disse Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Corretora. “A aversão ao risco voltou aos mercados e investidores estão um pouco mais pessimistas com a recuperação da economia global.”

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Após a abertura em alta, a preferencial da Valerecuava 0,67 por cento, a 38,59 reais. A Petrobras se mantinha em alta de 0,52 por cento, a 19,37 reais. OGXsubia 0,65 por cento, a 9,26 reais.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,51 por cento, enquanto o S&P 500 tinha alta de 0,43 por cento. Já o principal índice de ações europeias fechou em queda de 0,71 por cento.

Na bolsa paulista, a ação do Pão de Açúcar tinha alta de 2,0 por cento, a 74,98 reais. O presidente-executivo e do conselho do Casino, Jean-Charles Naouri, foi eleito em assembleia geral extraordinária nesta sexta-feira como o novo chairman da Wilkes, holding controladora do Grupo Pão de Açúcar, cujo comando é compartilhado entre o varejista francês e Abilio Diniz.

Mais cedo, a companhia aérea TAM concluiu a operação de troca de ações com LAN, na última etapa para a formação da Latam Airlines, uma das 10 maiores empresas do setor no mundo e uma gigante latino-americana com faturamento anual de mais de 13 bilhões de dólares.

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Fora do índice, a Vigor, divisão de lácteos do grupo JBS, começou a ser negociada na Bovespa nesta sexta-feira e despencava 19,6 por cento, a 6,40 reais, mas com volume financeiro de apenas 855 mil reais.(Por Danielle Assalve; Edição de Roberta Vilas Boas)

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