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Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Sérgio Cabral passou o dia inteiro tranquilo na prisão de Benfica ontem. Às gargalhadas, não estava nem um pouco preocupado com a decisão do juiz Marcelo Bretas para a a unidade federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Nem arrependido. Gabava-se do bate-boca com Bretas e não temia as consequências. “Não vou sair daqui. Amanhã a ministra Maria Thereza não vai deixar”.
Hoje, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6a Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deve julgar o Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-governador que poderá impedir a transferência. Cabral não tem dúvida de que poderá desfrutar por mais um tempo do home theater comprado por outro preso, Wilson Carlos, e instalado ontem na cadeia de Benfica.
A ministra é a mesma que, em março, já havia garantido à mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, o direito de cumprir prisão domiciliar, deixando a unidade de Bangu.
Atualização:
A defesa do ex-governador Sérgio Cabral afirma que esteve hoje de manhã com seu cliente e que ele está sim preocupado com toda a situação e aguardando a justiça, independentemente de quem será o magistrado à frente da decisão.
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