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J.R. Guzzo: Bom tamanho

O ex-presidente Lula e o senador Renan Calheiros continuam sendo grandes amigos e grandes aliados. Fora Temer. Fora golpe. Fica Renan

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h41 - Publicado em 8 nov 2017, 14h16
Publicado no Blog FatosUma coisa ninguém pode negar ao ex-presidente Lula: continua a acreditar que o PMDB, esse partido tão criticado hoje em dia (“Fora Temer”, etc., etc.), está sendo vítima de um grande mal-entendido. Seus próprios companheiros do PT vivem dizendo que o PMDB promoveu um golpe de Estado, está fazendo um rapa no Tesouro Nacional e tenta legalizar o trabalho escravo no Brasil. Mas ele mesmo, Lula, parece achar que tudo isso é uma grande injustiça. De Temer e outros gigantes da base aliada como Geddel Vieira Lima, Henrique Alves e mais uma fieira de presidiários que foram ministros no seu governo e no governo de Dilma Rousseff, Lula não fala nada. Também não fala mal: simplesmente não abre a boca a respeito. Mas se lhe dão uma chance, por pequena que seja, o ex-presidente está sempre pronto a descobrir grandes brasileiros nos aliados tão queridos de outrora. Ninguém poderia demonstrar isso tão bem como o senador Renan Calheiros – ele mesmo, Renan Calheiros em carne e osso, que em qualquer exame de paternidade revela o mais puro DNA que se poderia cobrar de um político do PMDB. Renan, hoje, é o maior aliado de Lula fora do próprio PT. É fidelidade para ninguém botar defeito.Esse “maior” pode não significar grande coisa em termos de tamanho, popularidade ou força eleitoral, mas um Renan é um Renan – passou a ser tratado como um homem importante pela mídia depois deste seu último surto de amizade com Lula, foi absolvido de tudo o que era acusado até então e está na classe “A” do noticiário. O fato é que está prestigiadíssimo no PT, nos movimentos sociais e no meio artístico que assina manifestos. Está tão forte que, segundo foi noticiado, recebeu a promessa de apoio de Lula e de seu partido nas eleições de 2018 em Alagoas. Em troca, Renan poderia conceder ao PT a candidatura a vice-governador do estado ou, se isso for muito, a Secretaria Estadual da Educação – a ser oferecida, talvez, a um líder do movimento gay alagoano. É a vida. Ainda outro dia, Lula aparecia ao lado de Barack Obama, recebia diplomas de doutor honoris causa e se imaginava negociando nada menos que a paz mundial com o Irã e as grandes potências. (Na vida real estava negociando apenas com o seu chanceler Celso Amorim, mas e daí? Quem se importa com esses detalhes?)  Hoje a história é outra. A Secretaria da Educação de Alagoas já está de bom tamanho.

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