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Campus Party: startups financeiras se destacam no evento

As chamadas fintechs ganharam espaço especialmente dedicado para a apresentação de seus serviços

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 fev 2018, 15h33 - Publicado em 3 fev 2018, 11h56

A Campus Party, maior evento de tecnologia e cultura nerd da América Latina, começou na quarta-feira (31) e segue até amanhã (4), em São Paulo. Tradicionalmente, o evento abre espaço para empreendedores e startups de todos os nichos. Mas, neste ano, em especial, as empresas novatos do setor das finanças, as chamadas fintechs, ganharam mais os holofotes.

Convidada pela organização do evento, a Associação Brasileira das Fintechs (ABFintechs) trouxe 18 iniciativas dessa área. Elas  declaram que visam se apropriar de uma fatia dos quase 70 bilhões de reais anuais, em lucros, que o mercado financeiro movimenta no Brasil.

Em âmbito global, o banco norte americano Goldman Sachs realizou um estudo com a estimativa de que 20% do rendimento mundial dos bancos deve ser abocanhado pelas fintechs, nos próximos anos. Em território brasileiro, espera-se que elas conquistem uma porcentagem similar, o que criaria um novo mercado de cerca de 14 bilhões de reais ao ano.

11 edição do Campus Party 2018
Espaço dedicado às startups na Campus Party 2018, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo (Eliane Neves /Fotoarena/Folhapress)

No Brasil, o PagSeguro, uma das fintechs mais antigas do país, abriu, no início do ano, uma oferta de ações na bolsa de valores . Com a empreitada, já alcançou a cifra de 8 bilhões de dólares em valor de mercado. Já a NuBank, rival direta dos bancos tradicionais, com apenas cinco anos de idade, está próxima de ser avaliada em 1 bilhão dólares.

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Entre os serviços apresentados pelas participantes da Campus Party, destacou-se a tendência de robôs, operados por inteligência artificial, que fazem investimentos e empréstimos peer-to-peer – quando o crédito é gerado sem o intermédio de um banco. Confira 3 exemplos desses novos serviços financeiros:

Investproum robô de investimento

Diferentemente de outros rôbos que são classificadas como gestores de investimentos (como o Warren e o Vérios), o exemplar da InvestPro trabalha com um consultor. Ele traça o perfil dos clientes e realiza sugestões adequadas ao comportamento do investidor para, assim, aplicar os valores em um portfólio de 10 instituições financeiras parceiras (Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, XP, Órama, EasyInvest, Genial e Ágora). Até mesmo prováveis resultados de eleições, a exemplo da presidencial deste ano, e a aprovação de legislações são levadas em contas na hora de oferecer as dicas.

Nexoosde empréstimos peer-to-peer

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A plataforma, no ar desde setembro de 2016, conecta pequenas e médias empresas, que necessitam de empréstimos, a potenciais investidores, que possuem dinheiro para emprestar. O diferencial da startup é que ela oferece taxas de juros mais baixas que a de bancos tradicionais. Para isso, usa de um software de inteligência artificial para alocar os valores de quem oferece para quem precisa, utilizando até os hábitos demonstrados em redes sociais como item para a avaliação de análise de crédito.

Urbe.me – de financiamento imobiliário

A plataforma de financiamento coletivo de projetos imobiliários URBE.ME viabiliza aplicar dinheiro em construções que vão das do Minha Casa Minha Vida até imóveis de alto padrão. Com o investimento mínimo de 1000 reais é possível conseguir rentabilidades que variam de garantias mínimas de 110% do CDI a ganhos de 20% ao ano. Com o montante reunido pelos vários participantes do financiamento, a incorporadora pode viabilizar a obra, e quem colaborou recebe os juros quando o projeto for vendido ou alugado.

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