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Vale vende para Cemig parte de fatia na Norte Energia

Mineradora vendeu 49% de sua participação na empresa que constrói e administrará Belo Monte

Por Da Redação
19 dez 2013, 20h53

A Vale informou nesta quinta-feira que celebrou acordo com a Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) para a venda de 49% de sua participação de 9% no capital da Norte Energia, empresa responsável pela construção, operação e exploração da usina hidrelétrica de Belo Monte. O valor do negócio é de cerca de 206 milhões de reais. Também foi assinado acordo entre as companhias para a formação de uma joint venture constituída por ativos de geração de energia.

Conforme o comunicado da Vale, com esse objetivo, foram criados dois veículos distintos para abrigar projetos e ativos de geração de energia. No primeiro, Aliança Norte Energia Participações, a Vale deterá 51% do capital, resultante do aporte de sua participação atual de 9% do capital total da Norte Energia e posterior venda de 49% do capital desse veículo – equivalente a 4,41% do capital total da Norte Energia – para a Cemig GT. “Como resultado, a Vale deixará de prestar parte das garantias associadas à estrutura de financiamento do projeto Belo Monte”, diz a companhia.

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O segundo veículo, Aliança Geração de Energia, será constituído por Vale e Cemig GT mediante o aporte de suas participações nos seguintes ativos de geração de energia: Porto Estrela, Igarapava, Funil, Capim Branco I e II, Aimorés e Candonga. Essas usinas possuem 1.158 MW de capacidade instalada atribuível e energia assegurada de 652 MW médios. Ainda segundo o comunicado, Vale e Cemig GT deterão, respectivamente, 55% e 45% do capital total desta nova empresa, e o fornecimento de energia elétrica para operações da Vale será assegurado por contrato de longo prazo.

A Vale destaca que a transação está sujeita às aprovações regulatórias e demais condições precedentes. Além disso, segundo a mineradora, os valores finais dessas operações estão sujeitos a determinados ajustes, de acordo com os termos e condições estabelecidos nos acordos de investimento.

“A transação é consistente com a estratégia da Vale de maximização de valor para os acionistas, na medida em que proporciona diminuição do dispêndio de capital em investimentos relacionados a ativos ‘non-core’ e aumenta a flexibilidade para gestão destes ativos no futuro”, acrescenta a companhia.

(Com Estadão Conteúdo)

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