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UE adia para 2013 decisões sobre integração econômica

Após o primeiro de dois dias de reunião em Bruxelas, não foi alcançado acordo sobre o supervisor bancário único

Por Da Redação
14 dez 2012, 08h50

Os chefes de Estado da União Europeia (UE) adiaram para junho de 2013 a tomada de decisões sobre vários instrumentos de governança econômica após o primeiro dos dois dias de reunião em Bruxelas. A cúpula da UE se reúne novamente nesta sexta-feira.

Ao tentar explicar por que os líderes europeus não conseguiram aprovar diversas propostas que a Comissão Europeia e o Conselho Europeu apresentaram a eles, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou que “nenhuma porta foi fechada, mas os países membros escolheram se concentrar no que pode acontecer agora”.

Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, informou que, depois de alcançarem um acordo sobre o supervisor bancário único na quinta-feira, a UE vai definir “no primeiro semestre de 2013” como o mecanismo de resgate da zona do euro pode recapitalizar diretamente os bancos debilitados da região. O prazo é mais vago do que o apresentado em comunicados prévios sobre as conclusões da reunião, que especificavam que uma decisão seria tomada até março de 2013.

Rompuy também disse que, em uma reunião de cúpula marcada para junho de 2013, ele dará detalhes de uma proposta para fornecer aos países da zona do euro financiamento em troca de reformas obrigatórias. No entanto, a autoridade descartou a ideia de usar os fundos de resgate da zona do euro para absorver choques econômicos assimétricos no bloco.

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Barroso afirmou que os governos nacionais têm de coordenar mais a política do setor financeiro, alinhando suas orientações sobre resoluções bancárias e seus planos de garantias de depósitos no começo de 2013. Rompuy, por sua vez, disse que a proposta para um mecanismo de resolução bancária comum que permita que bancos falidos sejam reestruturados ou fechados com um custo mínimo para o contribuinte será discutida pela Comissão Europeia em algum momento de 2013.

Um texto com as conclusões do primeiro dia de reunião da cúpula da UE indicou que o mecanismo de resolução deverá ser financiado pelo próprio setor bancário “e incluirá arranjos de apoio apropriados e efetivos”. Um rascunho anterior do comunicado havia mencionado a possibilidade de os fundos de resgate da zona do euro financiarem a resolução bancária temporariamente e serem ressarcidos pelo setor financeiro depois.

(com Estadão Conteúdo)

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