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Senado deverá votar a favor do plano, diz Harry Reid

Senador democrata Harry Reid afirmou que adesão do Senado é quase certa. Mike Crapo, senador republicano, afirma que 35 votarão a favor

Por Da Redação
1 ago 2011, 12h26

O líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Harry Reid, deu a entender que a Casa deve votar nesta segunda-feira uma proposta bipartidária para a redução do déficit e o aumento do limite de endividamento do país, anunciada no fim de semana pelo presidente Barack Obama. Reid disse que “provavelmente” o Senado votará o projeto durante a sessão, ao longo do dia, mas não deu mais detalhes. Antes, a Câmara, de maioria oposicionista, deve também avaliar a proposta. O deputado Tom Cole, um dos responsáveis dentro do partido Republicano pela contagem de votos, disse a jornalistas que espera a aprovação do projeto.

Apesar de semanas de debate intenso entre republicanos e democratas, Reid disse que o fato de os legisladores conseguirem chegar a um acordo reflete que o Congresso “funciona do jeito que deve”. “Eu não estou orgulhoso dos conflitos que tivemos nesses últimos meses, mas fico satisfeito que tenhamos conseguido achar uma solução juntos”, disse o senador, alertando que as duas Casas do Congresso ainda precisam aprovar o acordo.

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Segundo o jornal Wall Street Journal, o vice-presidente, Joe Biden, iria se encontrar com os líderes democratas no Senado e na Câmara dos Representantes na tarde desta segunda-feira para terminar de costurar o novo acordo anunciado pelo presidente Barack Obama na noite do último domingo. Já um encontro entre os líderes republicanos deve acontecer por volta das 12h30 (13h30 em Brasília), segundo o jornal. Após os dois encontros, os líderes estariam prontos para a votação.

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O senador republicano Mike Crapo, de Idaho, ouvido pelo WSJ na manhã desta segunda, afirmou que cerca de 35 senadores republicanos deverão votar a favor do plano proposto no domingo. “Não será um apoio total, pois alguns irão recuar”, afirmou o senador. A proposta precisa de, pelo menos, 60 votos (entre democratas e republicanos) para ser aprovada.

Tema em Foco: a crise da dívida americana

Cortes – O acordo revelado no domingo permitirá aumentar em 2,1 trilhões de dólares o teto da dívida do país -o suficiente para chegar a 2013- e realizar cortes de gastos de 2,5 trilhões em duas etapas. Uma fonte do governo americano, ouvida pela agência France-Presse, disse que os cortes serão no setor militar e em outros programas, com pelo menos 350 bilhões em cortes no orçamento de Defesa nos próximos 10 anos.

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Ao apresentar os termos do acordo, o alto funcionário disse que Obama e os líderes do Congresso estabeleceram “quase” 1 trilhão de dólares em cortes a serem aprovados imediatamente para os próximos 10 anos. Uma comissão integrada igualmente por republicanos e democratas terá depois a tarefa de recomendar cortes de mais 1,5 trilhão para 23 de novembro, e o Congresso deverá aprová-los para 23 de dezembro.

Se o Congresso não votar para essa data, cortes pelo mesmo valor entrarão em vigor automaticamente em 2013, divididos igualmente entre Defesa e não-Defesa. A fonte da Casa Branca disse que a Segurança Social e o Medicare, programa de saúde para os idosos, não serão afetados pelos cortes automáticos.

(Com Agência Estado e Agência France-Presse)

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