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Repsol reafirma que quer US$ 9 bi por YPF na Argentina

Se um acordo não for fechado entre o governo argentino e a espanhola, o assunto poderá ser decidido em tribunal de arbitragem internacional

Por Da Redação
18 abr 2012, 12h15

Antonio Brufau, presidente da espanhola Repsol-YPF, reafirmou nesta quarta-feira que a Argentina terá de pagar mais de 9 bilhões de dólares pela expropriação de sua filial no país sul-americano. O governo argentino, porém, rejeita a quantia. O conflito pode terminar nos tribunais internacionais.

Nesta semana, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enviou ao Congresso um projeto de lei para expropriar 51% das ações da YPF, controlada pela espanhola Repsol. A empresa responde atualmente pela metade da produção de petróleo e gás do país.

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A decisão do governo argentino vem após meses de pressão sobre a empresa para aumentar os investimentos, interrompendo assim a queda na produção de petróleo, que vem forçando a importação de combustíveis que corroem o superávit comercial do país.

Segundo a Repsol, a YPF vale aproximadamente 18 bilhões de dólares, daí a proposta de pagamento de 9 bilhões de dólares. As ações da YPF no mercado valem atualmente cerca de 9,7 bilhões de dólares, após os papéis da empresa perderem mais de um terço do seu valor até agora em 2012 em meio aos temores de expropriação.

Segundo a lei argentina, se o governo e a empresa não concordarem com o preço dos ativos a serem expropriados, o tribunal de arbitragem internacional deve decidir.

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Investimentos – A decisão da Argentina de tomar o controle da companhia petroleira YPF afeta os futuros investimentos estrangeiros na América Latina, afirmou o ministro da Economia de Chile, Pablo Longueira.

Falando antes de uma reunião de comércio das 20 economias industrializadas e em desenvolvimento, o ministro disse que os países do grupo deveriam assumir uma firme postura contra as medidas argentinas.

“Isso (YPF) de alguma forma faz os investidores olharem outras regiões do planeta que estão se desenvolvendo, como o mercado asiático (…) Outras regiões do planeta que se convertem em regiões mais interessantes para receber o capital e que respeitam as regras”, declarou Longueira.

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(Com agência Reuters)

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