Mantega: BNDES e Caixa nunca estiveram tão sólidos

Ministro ignora rebaixamento da nota de risco das duas instituições pela Moody's

Por Da Redação
21 mar 2013, 15h15

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Luciano Coutinho, presidente do BNDES, durante anúncio de novas medidas econômicas (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)

Os bancos públicos são administrados com eficiência e transparência e, por isso, têm obtido lucros mais elevados, avaliou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. “Todos eles”, enfatizou em defesa das instituições financeiras federais. A declaração vem um dia depois de a agência de classificação de risco Moody’s ter rebaixado as notas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal.

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O ministro disse que a Caixa foi o banco que teve mais lucratividade em 2012, mesmo emprestando a custo mais baixo. Ele defendeu também a transferência de dividendos das empresas estatais para a União, política que, no ano passado, ajudou o governo a aumentar o superávit primário. “Os dividendos são todo ano apropriados pelos governos. Está previsto no Orçamento. Sempre teve pagamento de dividendos.”

O Tesouro recebeu 29 bilhões de dólares em dividendos no ano passado. “Faz parte. Você tem uma instituição. Ela tem lucro e paga dividendos para o controlador, mantendo a solidez dessas instituições. O BNDES e a Caixa nunca estiveram tão sólidos como hoje”, ressaltou Mantega.

(Com Estadão Conteúdo)