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Número de empresas no país cai pela primeira vez desde 2007

Maioria dos empreendimentos que fecharam as portas era de pequeno porte e empregava até nove pessoas, segundo o IBGE

Por Da Redação
17 jun 2016, 10h55

O Brasil perdeu 289.000 empresas em 2014, uma queda de 5,4% em relação a 2013 e a primeira desde o início da série histórica, em 2007, segundo o Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As 5,1 milhões de empresas formais ativas ocupavam 55,3 milhões de pessoas. O número representa aumento de pessoal ocupado de 0,2% (97.500) e de pessoal ocupado assalariado de 0,8% (381.300) em comparação com 2013.

Uma das coordenadoras da pesquisa, Kátia Cilene Medeiros de Carvalho, explicou que a maior parte das empresas que não resistiram à crise era de pequeno porte. “A maioria das empresas que fecharam era dos setores de comércio e da indústria de transformação, com até nove pessoas ocupadas. O aumento, embora pequeno, do pessoal ocupado sugere que, provavelmente, os trabalhadores que perderam seus empregos nas empresas que fecharam foram absorvidos por empresas maiores, já consolidadas, que têm mais condições de sobreviver a períodos de crise”, comentou Kátia.

O número de sócios e proprietários recuou 3,9% (283.800). Em boa parte, eles também podem ter sido absorvidos pelo mercado, entrando como pessoal assalariado. O total de salários e outras remunerações (1,5 trilhão de reais) aumentou 4,5%, e o salário médio mensal (2.301,82 reais) cresceu 1,8% em termos reais (descontada a inflação).

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Em 2014, pelo quinto ano consecutivo, o comércio e a reparação de veículos automotores e de motocicletas concentraram a maior parte do pessoal ocupado assalariado, com 9,3 milhões de pessoas (19,3%) e representaram 40,1% das empresas (2 milhões). Porém, em salários e outras remunerações, o comércio ficou na terceira colocação (12,3%, ou 181,4 milhões de reais). O setor com maior participação em salários e outras remunerações foi administração pública, defesa e seguridade social, com 338,2 milhões de reais (23%).

Os menores salários médios mensais foram pagos por alojamento e alimentação (1.133,10 reais), atividades administrativas e serviços complementares (1.409,43 reais) e comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (1.498,91 reais). Essas atividades, que pagaram salários médios mensais menores, absorveram juntas 32,6% do pessoal ocupado assalariado.

(Com Agência Brasil)

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