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Moody’s: forma como EUA lidam com dívida é ‘negativa para o crédito’

A agência acredita que o processo legislativo cria incertezas periódicas sobre a capacidade do governo de cumprir suas obrigações

Por Da Redação
18 jul 2011, 11h43

A agência acredita que esse processo legislativo cria incertezas periódicas sobre a capacidade do governo de cumprir suas obrigações

Em seu relatório semanal sobre crédito, a agência de classificação de risco Moody’s avaliou como negativa a maneira como os Estados Unidos estão lidando com a questão do teto da dívida. “Nós achamos que a forma com que o governo trata o limite, especialmente em momentos de divisão política, é negativa para o crédito do país”, disse a Moody’s.

O Tesouro americano afirmou que, caso o Congresso não eleve o limite de endividamento até 2 de agosto, o governo terá de cortar fortemente seus gastos, o que poderá incluir o pagamento do serviço da dívida. A agência acredita que esse processo legislativo cria incertezas periódicas sobre a capacidade do governo de cumprir suas obrigações. “Nesse caso, o limite da dívida acrescenta uma pequena probabilidade de calote que de outra maneira não existiria”, afirmou a agência.

Na semana passada, a Moody’s e a Standard & Poor’s colocaram o rating (nota de risco) dos EUA em revisão e disseram que um rebaixamento é possível.

A reunião entre Obama e congressistas no fim de semana não teve resultado. O Congresso precisa elevar o limite de captação de empréstimo dos Estados Unidos, atualmente em 14,3 trilhões de dólares, ou o governo não terá dinheiro para pagar as suas contas, o que resultaria em turbulências nos mercados e poderia levar o país de volta à recessão.

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Fitch – A agência de classificação de risco Fitch Ratings reiterou, nesta segunda-feira, seu alerta de que colocará o rating dos EUA em observação com implicações negativas se o governo não aumentar o limite da dívida até 2 de agosto, embora ainda preveja que o país conseguirá fazer isso e pagará “inteiramente e no momento certo” todas as suas obrigações.

“O acordo sobre uma estratégia de consolidação fiscal vai garantir o status AAA dos EUA. Um fracasso sobre isso vai inevitavelmente enfraquecer o perfil de crédito soberano e pode resultar em um rebaixamento do rating soberano”, disse a Fitch.

(Com Agência Estado)

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