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Levy: capacidade do Tesouro financiar o BNDES se esgotou

O ministro reconheceu, no entanto, que o o banco de fomento tem um papel essencial na capitalização de empresas, sobretudo de porte médio

Por Da Redação
9 abr 2015, 19h24

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o Brasil precisa utilizar as ferramentas de mercado de capitais que possui, inclusive por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para expandir os investimentos. O ministro reconheceu que, em função do momento de ajuste fiscal, a possibilidade de expansão do balanço do BNDES com recursos do Tesouro se esgotou, mas ainda assim o banco de fomento tem um papel essencial, até mesmo abrindo espaço para que pequenas e médias empresas consigam acessar mais facilmente os mercados de crédito.

Levy disse que o governo quer aproveitar a capacidade do mercado de capitais brasileiro e que isso precisa ser feito de forma eficaz, para que todos possam participar. A declaração foi dada após reunião com a diretoria da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira. “Queremos usar o que o Brasil já tem para ganhar eficiência. É preciso garantir um ambiente de segurança, de solvência do Estado, para dar tranquilidade às famílias e aos investimentos”, comentou. “A palavra-chave nesse novo ciclo de investimento é eficiência”, acrescentou, ressaltando a importância de criar condições para a retomada do crescimento.

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Fitch – Segundo Levy, o governo está criando todos os mecanismos para usar os mercados de capitais. A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre a decisão da Fitch de rebaixar a perspectiva do rating brasileiro para negativa. “O Brasil está tomando todas as medidas adequadas para chegar aonde a gente quer chegar, usando a imaginação, eficiência e os mercados para ter capacidade de resposta”, afirmou.

Questionado se seria possível atingir a meta de um superávit primário de 1,2% do PIB, já que a Fitch estima um resultado de 0,9% este ano, Levy foi categórico ao afirmar que “a gente vai cumprir o que tem de cumprir”. Segundo ele, no momento o mais importante é criar as condições para a retomada da economia. O ministro comentou que já é possível ver uma melhora na confiança, que seria resultado das ações de ajuste que o governo vem tomando. “São medidas claras, firmes, que contam com a cooperação do Congresso, que vem dando uma resposta vigorosa.”

Levy citou o pacto assinado esta semana pelas lideranças da base aliada no Congresso de não apreciar projetos que gerem mais gastos para o governo. “Esse pacto traz uma confiança indispensável para o crescimento do Brasil.”

(Com Estadão Conteúdo)

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