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Lagarde adverte que crescimento mundial será inferior ao previsto

Diretora do FMI, porém, elogiou os progressos obtidos na cúpula de Bruxelas

Por Da Redação
6 jul 2012, 07h07

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, advertiu nesta sexta-feira que o crescimento mundial registra desaceleração e será inferior ao previsto há três meses pela instituição.

“O que posso dizer é que está com tendência de baixa e que será certamente inferior às previsões que publicamos há três meses”, disse Lagarde em um fórum econômico em Tóquio.

Nas previsões de abril, o FMI previa um crescimento mundial de 3,5% para este ano e de 4,1% para 2013.

No mesmo evento, Lagarde elogiou os progressos alcançados pelos países europeus na reunião de cúpula de Bruxelas de junho, mas afirmou que será necessário fazer mais para superar a crise da dívida.

“Na semana passada, os dirigentes europeus fecharam um acordo sobre progressos importantes na direção correta. Mas será preciso fazer mais”, disse.

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Durante a reunião de Bruxelas, os governantes da Eurozona decidiram instaurar um mecanismo que permitiria recapitalizar diretamente os bancos por meio dos fundos de emergência europeus.

Além do corte dos juros a 0,75%, seu mínimo histórico, Lagarde ressaltou a importância da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de baixar a 0% a facilidade de depósito, que remunera depósitos overnight em bancos centrais.

“É relevante, para assim poder estimular o mercado interbancário, que não está tão ativo como deveria”, disse em entrevista coletiva em Tóquio.

De acordo com Lagarde, “leva um pouco de tempo para os mercados, os investidores e os banqueiros digerirem o resultado destas decisões”, pelo que estas medidas demorarão um pouco para serem observadas.

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Velocidade – Largarde também se referiu à coordenação entre os diferentes bancos centrais, que atualmente tomam decisões “com uma diferença de 30 ou até de 15 minutos”.

“Não sei se isso é uma ação coordenada ou não, o que está claro é que estas políticas são boas”, disse, em referência às decisões sobre os juros, a facilidade de depósitos e a busca por ‘programas alternativos’ como fez ontem o Banco da Inglaterra (o banco central do país).

O BC britânico decidiu nesta quinta-feira manter invariáveis as taxas de juros na Grã-Bretanha em 0,5%, mas aumentou em 50 bilhões de libras seu programa de estímulo econômico, que desta forma alcançou 375 bilhões de libras, para injetar liquidez no mercado.

(Com agências EFE e France-Presse)

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