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Moratória não é opção, diz Tesouro americano

O Secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, elogia partido republicano por ter tirado a proposta da rodada de negociações

Por Da Redação
18 jul 2011, 15h27

A proposta que ganhou mais apoio é a defendida por Harry Reid e Mitch McConnell, líderes democrata e republicano no Senado, que concederia a Obama poderes especiais para elevar o teto da dívida, mas obrigaria a várias votações no Congresso

O Secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ressaltou nesta segunda-feira que a moratória dos Estados Unidos está “fora da mesa de negociações e não é uma opção”, a duas semanas de o país alcançar o teto máximo de endividamento. “É muito importante que a liderança do partido republicano tenha tirado definitivamente a moratória da mesa de negociação”, disse Geithner em uma entrevista à emissora CNBC. O secretário destacou a “necessidade de se encontrar um caminho para avançar na redução do déficit a longo prazo”.

Se a alta do teto de endividamento – atualmente estabelecido em 14,29 trilhões de dólares – não for aprovada pelo Congresso, o Tesouro anunciou que o país seria obrigado a declarar-se em moratória a partir de 2 de agosto. Republicanos e democratas continuam sem chegar a um acordo em relação ao aumento dos impostos pagos pelos americanos com rendas mais altas. O presidente Barack Obama e os democratas o consideram um ponto fundamental, que compensaria o sacrifício que representarão os cortes nos programas sociais. Já os republicanos dizem que a questão é inegociável, pois prejudicaria a criação de postos de trabalho, em um momento no qual a taxa de desemprego está acima dos 9%.

A proposta que ganhou mais apoio é a defendida por Harry Reid e Mitch McConnell, líderes democrata e republicano no Senado, que concederia a Obama poderes especiais para elevar o teto da dívida, mas obrigaria a várias votações no Congresso.

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Geithner reconheceu a viabilidade do plano, mas ressaltou que o governo continua “trabalhando com ambas as partes para tentar obter um pacto que não só evite a entrada em moratória, mas garanta que o país faça algo útil para resolver o problema do déficit fiscal a longo prazo”.

A reunião entre Obama e congressistas no fim de semana não deu resultado. Nesta segunda-feira, a agência de risco Moody’s criticou a maneira como o governo americano está lidando com a questão da dívida.

(com EFE)

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