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Com BR-153 garantida, Galvão Engenharia mira linhas de metrô de São Paulo

Companhia, que vai administrar trecho rodoviário entre Goiás e Tocantins, quer ganhar as linhas 18 e 20 do metrô paulistano

Por Da Redação
23 Maio 2014, 15h15

A conquista da BR-153, entre Goiás e Tocantins, pela Galvão Engenharia, no leilão desta sexta-feira, após oferecer um deságio de 45,99% na tarifa do pedágio, marca o retorno da empresa às concessões de rodovias, lembrou o vice-presidente Carlos Namur. A companhia controlava a concessionária Intervias, hoje no portfólio da Arteris, mas se desfez do ativo. “Era um desejo dos acionistas voltar ao setor”, comentou.

Agora, a Galvão também pretende obter concessões no metrô. “Estamos estudando as próximas concessões (de metrô), que são as linhas 18 e 20 de São Paulo”, revelou. Ele não descarta a possibilidade de entrar também no setor portuário e nas áreas de escolas, hospitais e mobilidade urbana.

Até agora, o Grupo Galvão possuía presença em concessões em saneamento, por meio da CAB Ambiental. O Grupo tem 18 anos e foi criado a partir da cisão com o grupo Queiroz Galvão. Atua em obras de oleodutos e gasodutos, montagem industrial, edificações, infraestrutura rodoviária, aeroviária, portuária, ferroviária e urbana; hidrelétricas e barragens; saneamento básico e construção industrial.

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BR-153 – Segundo Namur, a Galvão estudou todos os trechos de rodovias ofertados e desde o início considerou a BR-153 como prioritária e onde a companhia seria mais competitiva. Os estudos começaram há um ano e meio.

Namur também informou que a solução financeira para o projeto já está desenhada, aproveitando a linha de financiamento do BNDES, aporte de capital próprio e possivelmente uma parceria estratégica com fundos. Ele não revelou, porém, quais seriam os fundos.

Os investimentos estimados ao longo dos 30 anos de concessão são da ordem de 4,3 bilhões de reais, sendo 2,7 bilhões de reais nos primeiros cinco anos. Somente no primeiro ano de concessão, a companhia estima aplicar 400 milhões de reais.

O diretor de concessões, Paulo Coutinho, lembrou que a companhia deve fazer um aporte de 155 milhões de reais para a assinatura do contrato e outros 66 milhões de reais devem ser feitos depois de um ano.

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(Com Estadão Conteúdo)

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