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Ford manterá investimentos no Brasil

A despeito da desaceleração da economia doméstica, montadora sustenta os 4,5 bilhões de reais em inversões previstas para 2011-2015

Por Da Redação
6 jun 2012, 10h37

A Ford manterá os investimentos de 4,5 bilhões de reais no país previstos para o período 2011-2015, mesmo com a desaceleração da economia doméstica e a consequente diminuição de vendas do setor automotivo. “Os investimentos estão mantidos e em ritmo acelerado, pois temos visão clara de médio e longo prazo que o mercado brasileiro seguirá crescendo”, disse o diretor de Assuntos Corporativos da Ford para a América Latina, Rogelio Golfarb. “Não vamos tirar o pé do acelerador dos investimentos”.

Os investimentos preveem a modernização tecnológica da montadora e aportes nas unidades fabris para ampliar de 250 mil para 300 mil a capacidade produtiva anual. Neste momento, a grande aposta da montadora é o lançamento do novo EcoSport, cuja data não é revelada. Desenvolvido no Brasil, o segundo carro global da companhia norte-americana foi apresentado em janeiro e deve chegar ao mercado no segundo semestre.

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Reação – Ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Golfarb avalia que o pacote de benefícios do governo anunciado no mês passado – que incluiu a redução de preços de veículos pelas montadoras, queda da tributação e o aumento da oferta de crédito pelos bancos – foi positivo para as vendas das duas últimas semanas de maio, mas terá impacto maior em junho. “O mercado de automóveis teve uma reação imediata nesses últimos dias de maio e será melhor ainda em junho”, avaliou o executivo.

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Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontam que a Ford manteve a quarta posição no ranking de vendas de automóveis e comerciais leves em maio, com um total de 24.269 unidades, ou 8,84% de participação.

Até mesmo para o mercado de caminhões, que sofreu uma queda de 30% nas vendas após as mudanças nos padrões de emissões de poluentes do Euro 3 para o Euro 5, a expectativa é de melhora. “Esse mercado sofre ainda com impacto do baixo aumento do PIB do que o de automóveis; a reação às medidas do governo ocorre ainda de forma mais lenta, mas o crescimento ocorrerá”, avaliou Golfarb, referindo-se à dificuldade de reagir das empresas.

O diretor da Ford avalia ainda que é cedo para que o setor automotivo volte a conversar com o governo Dilma Rousseff para uma possível prorrogação nas medidas de incentivo, previstas para terminar em 31 de agosto. “Agosto está muito longe e qualquer coisa agora é especulação”, disse. “Precisamos esperar junho e depois reavaliar as medidas com o governo”, concluiu Golfarb.

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(Com Agência Estado)

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