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FAO: Índice de preços dos alimentos cai pela primeira vez em três meses

Segundo a organização, resultado é reflexo do aumento do estoque de alimentos no mercado internacional

Por Da Redação
6 fev 2014, 12h05

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) recuou em janeiro pela primeira vez em três meses. O indicador registrou uma média de 203,4 pontos em janeiro, uma queda de 1,3% em relação a dezembro e de 4,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O recuo do dado aconteceu após a queda dos preço dos cereais, açúcares, óleos e carnes superar a alta dos valores dos lácteos.

O dado tem como base os preços de uma cesta de produtos alimentícios de comércio internacional. “Estamos vendo preços mais baixos devido à abundância de provisões, mas uma subida mais forte da demanda, como um aumento no ritmo das importações desde a Ásia, poderia limitar o processo”, disse o economista da FAO Abdolreza Abbassian.

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Segundo a FAO, os preços do açúcar e dos óleos vegetais recuaram 5,6% e 3,8%, respectivamente, enquanto que as colheitas recordes ajudaram a pressionar o valor dos cereais, que mostraram retração de 1,6% ante dezembro e de até 23% em relação a janeiro de 2013. Os preços da carne também sofreram ligeira queda no primeiro mês do ano.

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“A única exceção notável foi o aumento dos preços dos lácteos. O índice da FAO para os preços de produtos lácteos registrou um aumento de 1,3% em janeiro – até os 267,7 pontos – devido principalmente a forte demanda, especialmente da China, o norte da África, o Oriente Médio e a Federação da Rússia”, explicou o analista da FAO no mercado lácteo Michael Griffin.

Nesta quinta-feira, a FAO divulgou sua estimativa para produção mundial de cereais em 2013. A expectativa é de um aumento, acima do esperado, na produção, com recorde de 2.502 milhões de toneladas, uma alta de 8,5 % na comparação com o ano anterior. De acordo com a entidade, a boa colheita de cereais em 2013 pode ajudar a repor as reservas mundiais que devem somar 573 milhões de toneladas, 13,5% a mais do que o registrado na última temporada.

(com agência EFE)

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