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Exportações salvam zona do euro da recessão no 1º tri

UE confirma que exportações contribuíram com 0,5 ponto percentual para o dado final do PIB

Por Da Redação
6 jun 2012, 07h16

Dados da Eurostat mostraram que Espanha, Holanda, Portugal, Grécia, Itália e Chipre estão em recessão

Fortes exportações salvaram a zona do euro de uma recessão no primeiro trimestre, compensando a queda em investimentos e estoques, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira que mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) ficou estável na comparação com os últimos três meses de 2011.

O Escritório de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) informou que as exportações contribuíram com 0,5 ponto percentual para o dado final do PIB, compensando quedas em investimentos e estoques, que recuaram 0,3 ponto e 0,2 ponto percentual respectivamente.

A Eurostat, entretanto, revisou para baixo sua estimativa para o crescimento do PIB no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, de estagnação (0,0%) para uma contração de 0,1%.

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O dado foi divulgado no dia em que o Banco Central Europeu (BCE) se reúne para discutir a taxa de juros. Economistas preveem que não haverá mudanças, mas possivelmente haverá uma indicação de que o órgão esteja pronto para reduzir a taxa de juros no próximo mês, dada a fraqueza da economia e os problemas bancários da Espanha.

A produção das 17 economias que compõem a zona do euro havia recuado 0,3% no último trimestre de 2011 contra os três meses anteriores e, se a economia tivesse encolhido pelo segundo trimestre seguido, a zona do euro estaria em recessão.

Como anunciou o Eurostat em sua primeira estimativa, o PIB francês se manteve estável no primeiro trimestre, enquanto a Espanha caiu em recessão ao amargar uma segunda baixa trimestral de 0,3%. A Itália, por sua vez, teve queda de 0,8%, após recuos de 0,2% e 0,7% nos períodos anteriores. Holanda, Portugal, Grécia e Chipre tmabém estão em recessão após dois ou mais trimestres consecutivos de retração.

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Fora do euro a situação não é melhor, pois a Grã-Bretanha também está em recessão, depois de seu PIB ter encolhido 0,3% entre janeiro e março. Países como Hungria e República Tcheca também registraram fortes quedas em suas atividades econômicas.

Os gastos de governos na zona do euro, reduzidos pela tentativa de controlar as finanças públicas, não tiveram nenhuma contribuição para o crescimento do PIB no primeiro trimestre.

(Com agências EFE e Reuters)

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