Electrolux tem queda de 39% no lucro global de 2011

A expectativa para 2012 é enfrentar mais dificuldades na Europa, mas alcançar leve crescimento nos EUA

Por Da Redação
2 fev 2012, 08h57

Fusões fazem parte das estratégias das redes de atuarem em novos mercados (Jonathan Campos/VEJA)

A fabricante de eletrodomésticos Electrolux anunciou nesta quinta-feira uma queda de quase 39% no lucro de 2011, para 3,98 bilhões de coroas suecas (592 milhões de dólares). A empresa, cujos mercados desenvolvidos respondem por 65% das vendas, sofreu com a fraca confiança do consumidor europeu e americano. No quarto trimestre, o lucro caiu 16%, para 1,44 bilhão de coroas.

A expectativa para 2012 é enfrentar ainda mais ventos contrários na Europa, pois o grupo prevê que a demanda neste ano ficará estável ou cairá até 2% na região. No entanto, há uma luz no fim do túnel nos Estados Unidos, onde a estimativa é de estabilidade ou alta de até 2%.

Expansão para os mercados emergentes – Com a crise na União Europeia, fabricantes de geladeiras, máquinas de lavar e aspiradores de pó sofreram se expandiram para os mercados emergentes. Essas companhias aumentaram os preços em 2011 para compensar os custos crescentes com matérias-primas e 2012 ainda parece desafiador.

“Apesar de acreditarmos que a tendência mudará para uma direção mais positiva na forma de graduais aumentos no preço, melhores mixes e menores custos, não estamos vendo que a demanda nos mercados maduros se recuperará no primeiro semestre de 2012”, disse o presidente-executivo Keith McLoughlin em comunicado.

(Com agência Reuters)