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Crédito no Brasil cresce 1,4% em outubro e juros batem outro recorde de baixa

Dados divulgados pelo BC mostraram que a inadimplência ficou em 5,9% no mês passado, estável em relação a setembro

Por Da Redação
29 nov 2012, 10h12

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil subiu 1,4% em outubro ante o mês anterior, chegando a 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,269 trilhões de reais, informou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira. Dados divulgados pelo BC mostraram ainda que a inadimplência ficou em 5,9% no mês passado, estável em relação a setembro.

O BC informou que o spread – diferença entre o custo de captação do banco e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final – atingiu 22,0 pontos percentuais em outubro, contra 22,3 pontos no mês anterior.

Em entrevista ao site da VEJA no último dia 12, o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, disse que a inadimplência no Brasil deve seguir ainda um ano em patamares altos, para só no final de 2013 começar a cair com mais intensidade. Loureiro se mostrou otimista com o Cadastro Positivo do governo, que deve ser implantado já no início do ano que vem, e tem como base a personalização do crédito.

Segmentos – Ainda segundo o BC, nas operações com pessoas físicas, destacou-se a expansão mensal de 1,2% no crédito pessoal, que somou 278 bilhões de reais em outubro, impulsionado pelas concessões de empréstimos consignados, que aumentaram 26,4%.

Para pessoas jurídicas, verificou-se aceleração dos empréstimos para capital de giro, cujo saldo atingiu 357 bilhões de reais, após crescimentos de 2,2% no mês e 19,4% em doze meses. As concessões médias diárias do crédito às empresas registraram redução de 2,6%.

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Juros – A taxa média de juros das modalidades que compõem o crédito referencial atingiu novamente o menor nível desde o início da série histórica (iniciada em junho de 2000), situando-se em 29,3% ao ano, após reduções de 0,6 ponto percentual no mês e 10,2 p.p. em doze meses. As taxas das operações a pessoas físicas e jurídicas registraram reduções respectivas de 0,4 p.p. e 0,5 p.p., alcançando mínimas históricas de 35,4% a.a. e 22,1% a.a.

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(com agência Reuters)

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