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Coca-Cola compra Ades e reforça portfólio ‘saudável’

Companhia adquiriu a linha de bebidas de soja Ades, que pertencia a Unilever, por US$ 575 milhões. negócio agora aguarda a aprovação de reguladores

Por Da Redação
2 jun 2016, 11h29

A Coca-Cola reforçou na quarta-feira sua estratégia de expansão para fora do setor de refrigerantes – categoria que, apesar de representar o carro-chefe da empresa, acumula baixas nas vendas na última década. Em parceria com a engarrafadora mexicana Coca-Cola Femsa, a companhia adquiriu a linha de bebidas de soja Ades, que pertencia a Unilever, por 575 milhões de dólares.

Com a compra, a Coca-Cola poderá ampliar a oferta de produtos não carbonados (sem gás), na qual já detinha oito marcas no Brasil, duas delas de sucos prontos – a Suco Mais, adquirida em 2005, e a Del Valle, comprada em 2006.

Já para a Unilever, a venda é mais um passo no projeto de simplificação de portfólio, uma meta que a multinacional anglo-holandesa vem colocando em prática já há algum tempo.

O negócio agora aguarda a aprovação de autoridades regulatórias, mas já recebeu o aval dos conselhos de administração de ambas as empresas.

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Ades – Criada em 1988 na Argentina, a marca Ades lidera o mercado de bebidas à base de soja na América Latina, com faturamento de 284 milhões de dólares (cerca de 1,01 bilhão de reais) e volume de vendas de 56,2 milhões de litros em 2015. Segundo estimativas de mercado, metade desse montante viria da operação brasileira, onde a Ades está presente desde 1996.

“É uma transação interessante para a Coca-Cola. A empresa trabalha há pelo dez anos com uma estratégia global de ter produtos em todos segmentos de bebidas não alcoólicas, e o mercado de bebida de soja, de apelo saudável, é importante”, diz Adalberto Viviani, consultor na área de bebidas e de varejo.

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O especialista lembra que, nos últimos anos, a companhia americana vem apostando em segmentos mais naturais com o propósito de conquistar consumidores mais jovens.

Em 2014, uma pesquisa divulgada nos EUA pela própria Coca-Cola verificou que a idade média do consumidor típico do refrigerante no país é de 56 anos. Os clientes com até 40 anos preferem energéticos e a geração na casa dos 20 anos disse optar por bebidas naturais, como água e sucos naturais, feitos na hora, da própria fruta.

(Com Estadão Conteúdo)

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