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Brasileiros estão ainda entre os mais otimistas com economia

Contudo, pesquisa realizada pela Public Affairs mostra que o porcentual de otimistas vem caindo

Por Da Redação
23 out 2014, 11h28

O brasileiro continua sendo um dos povos mais otimistas do mundo em relação à situação econômica do país, mesmo com o Brasil em recessão econômica, com mostraram dados do segundo trimestre. Pesquisa da Public Affairs feita em setembro com grupo de 24 países mostra que 57% dos brasileiros acreditam que nos próximos seis meses a economia estará forte ou muito mais forte. Isso coloca o país na vice-liderança do otimismo em relação à economia, atrás apenas da Índia (71%).

Apesar de o resultado ser favorável, a situação do Brasil já foi melhor. Em 2010, o país liderava esse ranking, com 79% de otimistas. E foi assim até abril deste ano. Em maio, o país perdeu o topo para a Índia.

A diminuição do número de pessoas otimistas teve impacto nos gastos da nova classe média neste ano. Isso deve se repetir no próximo ano, dependendo da intensidade dos ajustes macroeconômicos, segundo consultorias especializadas. Segundo o diretor da Ipsos Public Affairs, Dorival Mata-Machado, antes a perda de otimismo estava muito relacionada à inflação. Agora a desaceleração do ritmo de consumo das famílias é evidente.

Para 2015, especialistas acreditam que o ritmo de compras da nova classe média deve diminuir. Esse estrato social representa 50% da população e desembolsou no ano passado 1,2 trilhão de reais. Mesmo assim, os economistas acreditam que esses consumidores não devem abandonar o padrão de consumo conquistado. “Eles entraram no mercado de consumo para ficar, sentiram o gosto do mel e não querem perdê-lo”, afirma o diretor de serviços ao cliente da empresa de pesquisas Ipsos, Lawrence Mills.

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Pesquisa nacional feita pela Nielsen, que acompanha as compras de 137 itens, entre alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza, mostra que, entre junho e agosto deste ano, o volume consumido desses itens cresceu 3,7% ante igual período de 2013, depois de ter aumentado 6,4% e 4,8% nos trimestres anteriores. “A classe média, que representa 50% do consumo, teve uma contribuição bem inferior ao seu peso para o avanço das vendas no período”, ressalta a analista da Nielsen, Sabrina Balhes.

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Nichos – Especialistas tanto da Ipsos como da Nielsen concordam que, para manter acesa a chama do consumo da classe C em 2015, será necessário explorar nichos de mercado. “Não dá mais para dar tiro de canhão e tratar a classe C de forma homogênea”, diz Machado. Como exemplo, ele cita a Casas Bahia, que acaba de abrir uma loja no Complexo do Alemão (RJ). “Certamente eles enxergaram a possibilidade de nicho.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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