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Azul adia abertura de capital pela terceira vez

Fontes disseram que decisão foi tomada devido às condições desfavoráveis do mercado de capitais

Por Da Redação
16 jan 2015, 10h59

Pela terceira vez desde 2013, a Azul Linhas Aéreas decidiu adiar sua estreia na bolsa brasileira. Segundo fontes próximas à companhia, a empresa decidiu voltar atrás em relação à oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por causa das condições adversas do mercado de capitais. No ano passado, em meio às incertezas sobre a economia brasileira, apenas a empresa de produtos veterinários Ourofino seguiu até o fim com a oferta.

A Azul pediu o registro de companhia aberta e de oferta de ações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à SEC (Securities Exchange Commission) em 1º de dezembro do ano passado. A empresa também solicitou registro em maio de 2013 e em fevereiro de 2014. Apesar de ter desistido, a companhia aérea fundada por David Neeleman ainda pretende lançar seus papéis nas bolsas de valores brasileira e norte-americana quando o cenário econômico for mais favorável. A decisão ainda não foi comunicada oficialmente à CVM. Procurada, a Azul não comentou a informação.

Com valor estimado pelo mercado em 1 bilhão de reais, a companhia aérea planeja uma abertura de capital desde sua fundação, em dezembro de 2008, mas o plano vem sendo adiado há pelo menos três anos. A primeira estimativa feita por David Neeleman era de que a Azul poderia abrir o capital em 2011. O cenário adverso para lançamento de ações na bolsa brasileira nos últimos anos e a fusão com a aérea regional Trip, anunciada em maio de 2012, fizeram com que o IPO ficasse para depois.

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Investimentos – No prospecto da oferta de ações apresentado em dezembro, a aérea informava que usaria os recursos para comprar jatos da Embraer e ATRs, investir na ampliação de rotas, pagar dívidas e reforçar o capital de giro. No ano passado, a companhia divulgou planos ambiciosos de expansão, que incluem reforços na operação internacional e regional e podem exigir o reforço da frota.

Apesar da alta do dólar em relação ao real (componente que desfavorece as aéreas já que o custo delas é dolarizado), a Azul tinha alguns pontos a seu favor quando decidiu retomar a abertura de capital em dezembro. Entre eles, a recente queda no preço do barril do petróleo, o início da operação da empresa no aeroporto de Congonhas e o plano de aviação regional.

(Com Estadão Conteúdo)

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