Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vendas no comércio avançam 1,7% em 2023, apesar de queda no fim do ano

Recuperação do varejo de carros e motos influenciou no resultado anual; com a alta, setor registra sexto ano seguido de avanço

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 fev 2024, 10h23 - Publicado em 7 fev 2024, 09h51

As vendas no comércio varejista registraram recuo de 1,3% em dezembro do ano passado. Apesar do resultado negativo no último mês, o setor avançou 1,7% no ano passado.  Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta é de 0,7 ponto percentual em relação a 2022.

“Observamos um resultado maior que em 2022, mantendo a tendência de seis anos consecutivos de crescimento. Também setorialmente, falando em varejo ampliado, observamos uma disseminação de resultados positivos, com apenas 4 das 11 categorias no campo negativo”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

No âmbito do varejo ampliado, sete das onze atividades pesquisadas fecharam o ano no campo positivo. A maior alta foi nas vendas de veículos e motos, partes e peças (8,1%),  influenciadas tanto pela normalização do setor após a pandemia de Covid-19 quanto pelo programa do governo que concedeu créditos tributários a montadoras para que baixassem o preço de veículos.

Além dos veículos, também avançaram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%).

Continua após a publicidade

“O cenário doméstico ainda em desaceleração tem impedido um crescimento mais robusto do setor, principalmente por conta do elevado endividamento das famílias e os efeitos cumulativos da política monetária restritiva. Porém, a continuidade do ciclo de cortes da Selic, a inflação em níveis mais comportados, o mercado de trabalho aquecido e o crescimento da massa salarial devem trazer um ímpeto melhor para o varejo ao longo de 2024”, analisa o economista Rafael Perez, da Suno Research.

Pelo lado negativo, as quatro atividades que sofreram queda em 2023 foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%). “Analisando as categorias que caíram mais, elas apresentam justificativas bem específicas. A queda de 10,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico é muito ligada à questão da crise contábil de grandes marcas do setor de lojas de departamento”, analisa Santos, em referência ao escândalo da Americanas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.