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Vale tem prejuízo de US$ 133 mi no 2º tri, com impacto de Brumadinho

Foi a segunda queda consecutiva registrada pela mineradora; de janeiro a março, a perda havia sido de 1,6 bilhão de dólares

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h11 - Publicado em 31 jul 2019, 21h07

A Vale voltou a registrar prejuízo no segundo trimestre deste ano, devido às novas provisões relacionadas à tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais. Com isso a companhia registrou perdas de 133 milhões de dólares no intervalo de abril a junho. O prejuízo é o segundo consecutivo, depois da perda de 1,6 bilhão de dólares nos três primeiros meses do ano. O balanço da companhia foi divulgado nesta quarta-feira, 31. 

A ruptura da barragem da Vale em Brumadinho aconteceu em 25 de janeiro deste ano. A tragédia deixou ao menos 248 mortos. Outras 22 pessoas são consideradas desaparecidas pelas autoridade de Minas Gerais.

 

 

Maior produtora global de minério de ferro, a empresa teve um resultado de geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 3,098 bilhões de dólares entre abril e junho, contra 3,875 bilhões de dólares no segundo trimestre do ano passado.

“Conforme progredimos para uma reparação completa e efetiva, o segundo trimestre foi um período de transição para o negócio, com o rompimento da barragem em Brumadinho ainda impactando volumes, custos e despesas. Entretanto, nossa resposta começou a dar frutos para garantir a segurança das pessoas e das operações da companhia, bem como para reduzir incertezas e entregar resultados sustentáveis com um portfólio de produtos de alta qualidade, que já serão refletidos no próximo trimestre”, afirmou o presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo, em documento que acompanha o demonstrativo financeiro divulgado nesta noite de quarta-feira, 31.

Segundo a Vale, provisões por conta da tragédia de Brumadinho somaram 1,5 bilhão de dólares no segundo trimestre. O descomissionamento de barragem de rejeitos de Germano consumiu 257 milhões de dólares adicionais e a Fundação Renova, relacionada à tragédia da Barragem em Mariana, mais 383 milhões de dólares. As provisões não haviam sido contabilizadas anteriormente. 

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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