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Taxa de desemprego fecha 2023 em 7,8%, menor patamar desde 2014

Recorde de população ocupada puxa a melhora do mercado de trabalho brasileiro; rendimento médio chega a R$ 2.979, o melhor em uma década

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 jan 2024, 12h23 - Publicado em 31 jan 2024, 09h14

A recuperação do mercado de trabalho brasileiro fez com que a taxa de desemprego fechasse 2023 em seu menor patamar em uma década. O percentual de desempregados no país atingiu 7,8% no acumulado do ano, menor registro desde 2014, quando a taxa chegou a 7%. O crescimento se deve pelo aumento da população ocupada.

De acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, o resultado confirma a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da Covid-19. O patamar de 2023 está próximo do início da série histórica, em 2012, quando a taxa média foi de 7,4%.

Segundo os dados publicados nesta quarta-feira, a tendência é confirmada quando se observa a queda na população desocupada média de 2022 para 2023: redução de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas, e pelo aumento da população ocupada, que voltou a bater recorde. O número chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, resultado 3,8% acima de 2022. Apesar de parecer redundante, é importante a análise tanto da desocupação quanto a de ocupação para um cenário mais acurado do mercado de trabalho. Isso porque o IBGE considera desempregado aquele que não tem uma ocupação no momento mas está em busca de se recolocar ou entrar no mercado de trabalho. Já no caso da ocupação, ela mede quem efetivamente está trabalhando.

O nível médio da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 57,6% em 2023, 1,6 p.p. a mais que em 2022 (56%). “A queda da taxa de desocupação ocorreu fundamentalmente por uma expansão significativa da população ocupada, ou seja, do número de pessoas trabalhando, chegando ao recorde da série, iniciada em 2012”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

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Emprego formal

A estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 5,8% no ano e chegou a 37,7 milhões de pessoas, o mais alto da série. Também a contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado mostrou aumento, de 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, também o pico da série.

O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas. A taxa anual de informalidade passou de 39,4% para 39,2% enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%, alcançando 3,7 milhões de pessoas.

Renda

O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em 2.979 reais, um aumento de 7,2% (ou 199 reais) na comparação com 2022, o que se relaciona ao emprego formal. O resultado chega perto do maior patamar da série, em 2014 (2.989 reais). Já o valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a 295,6 bilhões de reais, o maior da série, com alta de 11,7%em relação a 2022.

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