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Taxa de desemprego é de 7,6% no tri encerrado em janeiro; ocupação cresce

Na comparação com o trimestre encerrado em outubro, o percentual ficou estável; 8,3 milhões de pessoas buscavam emprego no período

Por Larissa Quintino Atualizado em 29 fev 2024, 10h29 - Publicado em 29 fev 2024, 09h27

A taxa de desocupação para o trimestre móvel encerrado em janeiro ficou em 7,6%, sem variação em relação ao trimestre móvel anterior, de agosto a outubro de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2023, a taxa de desocupação recuou 0,7 ponto percentual. Com isso, a população desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral e recuando 7,8% (menos 703 mil pessoas) no ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo IBGE.

A estabilidade na taxa de desemprego, segundo a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, se relaciona à sazonalidade do mercado de trabalho, já que janeiro é tradicionalmente um mês mais fraco, com demissões de funcionários temporários e poucas contratações. “Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”.

Um dos destaques porém, é que não houve diminuição da população ocupada, isto é, que está efetivamente trabalhando. No trimestre, essa população chegou a 100,6 milhões de trabalhadores, com altas de 0,4% (ou mais 387 mil pessoas) frente ao último trimestre móvel comparável e de 2,0% (ou mais 1,957 milhão de pessoas) no ano. “Na série histórica da PNAD Contínua, costumamos ter uma estabilidade da população ocupada no trimestre encerrado em janeiro, ou até mesmo uma queda dessa população, fato que não está ocorrendo agora, em 2024. Pelo contrário, vemos uma expansão da ocupação”.

Segundo o economista Igor Cadilhac, do PicPay, a leitura qualitativa do indicador é positiva, e demonstra um mercado de trabalho forte.

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Trabalho formal e informal

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38 milhões, com alta de 0,9% (ou mais 335 mil trabalhadores com carteira assinada) no trimestre e de 3,1% (ou mais 1,1 milhão) no ano.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,6% (mais 335 mil pessoas) no ano. Aliás, a estabilidade em ambas as comparações se destacou para trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas), trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o empregadores (4,2 milhões de pessoas).

No período, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a 3.078 de reais no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, com a alta de 1,6% no trimestre e de 3,8% no ano, já descontados os efeitos da inflação nesses períodos.

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Segundo o IBGE, a alta do rendimento médio habitual da população ocupada nesse trimestre móvel foi impulsionada pelo setor público formal. Já no setor privado, o aumento do rendimento foi nas categorias dos trabalhadores sem carteira e dos empregados domésticos sem carteira, segmentos mais informais.

“Nos chama atenção, mais uma vez, o valor recorde da Massa Salarial Real que atingiu R$ 305,1 bilhões. Isso reforça mais uma vez a perspectiva que o consumo das famílias deve melhorar ao longo do ano bem como devemos ver a desalavancagem destas mesmas famílias que se endividaram durante a pandemia”, analisa o economista André Perfeito.

Além disso, como o rendimento médio e o número de trabalhadores continuaram a crescer, a massa de rendimento subiu 2,1% frente ao trimestre anterior e 6,0% na comparação anual, chegando a R$ 305,1 bilhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

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