Taxa de desemprego cai para 7,8% em agosto
A renda média real do trabalhador foi de 2 947 reais no trimestre encerrado em agosto
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,8% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período do ano passado, a taxa estava em 8,9%. O resultado representa uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior, de março a maio de 2023, e é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.
O contingente de pessoas desocupadas foi de 8,4 milhões no período, o menor valor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões. A população ocupada chegou a 99,7 milhões, um crescimento de 1,3% (ou 1,3 milhão de pessoas) no confronto contra o trimestre encerrado em maio. Também um aumento, de 0,6% (mais 641 mil pessoas), na comparação contra o mesmo trimestre de 2022.
A renda média real do trabalhador foi de 2 947 reais no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa alta de 4,60% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Três grupamentos de atividades foram responsáveis pelo desempenho do mercado de trabalho. A maior variação no confronto contra o tri encerrado em maio foi de Serviços domésticos, que teve alta de 2,9%, o que significa um incremento de mais 164 mil pessoas ocupadas. Em seguida, o grupo de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com alta de 2,4% (ou mais 422 mil pessoas). Fecham o trio as atividades de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que registraram expansão de 2,3% (mais 275 mil pessoas) ocupadas.