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Tarifaço custaria até 330 mil empregos ‘se tudo desse errado’, diz Marinho; ministro teme mais a Selic

Ministro lembrou fatos recentes que trazem alento às empresas afetadas e diz que o comércio ‘sairá mais forte’

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2025, 16h05

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o tarifaço de 50% dos Estados Unidos contra o Brasil custaria até 330 mil empregos até o final do ano “se tudo desse errado”. O ministro citou o número com base em um estudo do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, durante coletiva nesta quarta-feira, 27. Marinho buscou tranquilizar o setor produtivo dizendo que “não vai dar tudo errado” e lembrando que parte das empresas afetadas está tendo algum sucesso no redirecionamento de exportações que antes iriam para os EUA. O crédito subsidiado de 30 bilhões de reais a ser distribuído pelo BNDES a essas empresa também foi citado como forma de alento ao mercado de trabalho. “Tenho certeza que o comércio exterior brasileiro sairá mais forte depois disso”, disse o ministro.

Marinho está mais preocupado com o patamar da taxa básica de juros do Banco Central (BC), a Selic, do que com o tarifaço promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump. “Esse (o juro) é o nosso principal problema. É maior que o tarifaço”, disse. As declarações do ministro ocorreram durante a divulgação dos últimos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que aponta para uma desaceleração do mercado de trabalho. O chefe da pasta atribui a queda no saldo de empregos à Selic, hoje fixada em 15% ao ano — o maior nível desde 2006.

Ainda sobre a estimativa de perda de empregos do BNDES, o ministro detalhou o número separando dados de empregos direta e indiretamente afetados pelo tarifaço. No pior cenário, a perda giraria em torno de 120 mil empregos diretos e 210 mil indiretos. Nenhuma empresa procurou o Ministério do Trabalho e Emprego pedido de ajuda em relação ao tarifaço até o momento, segundo Marinho. Esses pedidos poderiam ser realizados para postergar contribuições do fundo de garantia e previdenciárias, reduzir jornadas de trabalho e dar férias coletivas, entre outras possibilidades contempladas pelas leis trabalhistas.

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