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Tablets e crise devem derrubar vendas de computadores

Analistas revisaram crescimento de vendas de 9,4% para 3,8%

Por Da Redação
22 set 2011, 09h10

A instabilidade nas principais economias mundiais, como Estados Unidos e países da Europa, e a popularização dos tablets levaram a uma revisão da projeção de vendas de computadores no mundo pelo instituto de pesquisas Gartner. Anteriormente, a estimativa para o mercado de PCs em 2011 era de uma alta de 9,4%, porcentual que foi cortado para 3,8%.

O diretor de análises do Gartner, Ranjit Atwal, explica que a expectativa original era de que a economia global se estabilizaria no segundo semestre e os consumidores atualizariam seus computadores. Entretanto, além da mudança nos rumos econômicos, os PCs vêm perdendo a preferência na hora da compra pelo tablets e smartphones.

Na previsão do Gartner, as vendas de tablets crescerão mais de três vezes este ano, para cerca de 70 milhões de unidades, enquanto as de smartphones terão um aumento de 57,7%, para 468 milhões de unidades globalmente.

Os mercados que vêm sustentando a indústria de PC são os emergentes, como China, Rússia e Brasil, que por sua vez não estão imunes ao avanço dos tablets. Na avaliação do instituto de pesquisas, o lançamento dos aparelhos nesses mercados a preços mais baixos pode mudar o comportamento dos consumidores e afetar as vendas de PCs. Para janeiro de 2012 a previsão de vendas de PCs é de 352 milhões de unidades, 54 milhões de unidades a menos que a projeção para dezembro de 2011.

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Também o Gartner sugere que um estímulo para a indústria de computadores só deverá ocorrer ao final de 2012, isso se as grandes começarem a oferecer notebooks mais finos e leves por menores preços. O analista cita movimentos recentes da indústria que apontam as dificuldades vividas pelo segmento, como o fato de que a HP desmembrou sua unidade de PCs; a Acer anunciou previsão de prejuízo para este ano e a Dell cortou sua estimativa de receita para 2011.

Essas empresas têm de mudar o modelo de negócios, segundo Atwal, já que os volumes não são mais tão elevados quanto antigamente, e evoluir para uma linha mais diversificada de equipamentos, como telefones, tablets e televisores. “A Apple vem mostrando o caminho, mas ainda não sabemos se outras companhias conseguirão fazer o mesmo”, disse Ranjit Atwal.

(Com Agência Estado)

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