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Sony e Panasonic selam aliança para produzir televisores ultrafinos

Por Por Karyn Poupée
25 jun 2012, 12h48

Os dois gigantes japoneses da eletrônica, Sony e Panasonic, considerados como eternos adversários, decidiram unir forças para desenvolver telas de nova geração orgânicas eletroluminescentes (OLED), ultrafina, em uma tentativa de frear os rivais sul-coreanos.

Castigados por sua incapacidade atual de manterem-se competitivos nos modelos de TV de plasma ou de cristal líquido (LCD), pela forte competitividade internacional e pelos altos custos estruturais, Panasonic e Sony preferiram nesta ocasião unir forças, deixando de lado sua tradicional disputa comercial.

Os dois grupos concordaram em juntar seus conhecimentos sobre a tecnologia das promissoras telas OEL, nas quais cada empresa tem trabalhado há anos em separado.

As telas OLED o OEL, formadas por materiais que se iluminam com o passar da corrente, têm um rendimento luminoso e colorimétrico homogêneo, com excelente contraste.

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Elas são mais finas e consomem menos energia que os modelos de plasma ou cristal líquido, já que não necessitam de um sistema de retroiluminação e podem ser flexíveis no caso de utilização de um substrato suave em matéria plástica.

Até o momento, a união destas duas bandeiras foi limitada ao desenvolvimento comum destas telas.

Essa associação tenta acelerar o trabalho para poder propor o que antes parecia impossível, com cada empresa vendendo sob sua própria marca modelos que possam competir com as sul-coreanas Samsung Electronics e LG Electronics, que prometem sair ao mercado neste ano ou no próximo.

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Já em 2008, o grupo Panasonic (o antigo Matsushita) planejava destinar importantes recursos à tecnologia OLED. Atualmente, a empresa projeta construir sua própria linha experimental de fabricação em série em uma usina no Japão, enquanto que a Sony já produz telas OEL de tamanho médio para aplicações profissionais.

A Sony, ex-campeã de TV de tubo catódico Trinitron, foi em 2007 a primeira no mundo a comercializar um televisor com tecnologia OEL – até então limitada às pequenas telas dos telefones móveis e similares. Apesar do altíssimo preço, a diagonal desta TV não superava os 28 centímetros, mas a Sony tem também em seus laboratórios um modelo de 70 cm.

Desde então, tanto a Panasonic como a Sony têm prosseguido suas investigações e melhorado os processos para barateá-los, mas nenhum foi lançado em produção em massa.

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De fato, sua associação pretende manter-lhes na disputa de mercado dos televisores, sendo que as duas empresas têm sofrido com os modelos de cristal líquido, devido a queda brutal dos preços dos seus concorrentes.

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